Quantcast
Channel: Pão, Bolos e Cia.
Viewing all 197 articles
Browse latest View live

ONE-PAN PASTA / PASTA NUMA SÓ PANELA

$
0
0
A originalidade da receita passa por ser feita apenas numa panela. A massa coze juntamente com os restantes ingredientes.

Muito saborosa, aromática, rápida e prática.
Para além de ser feita para a família é muitas vezes feita quando venho almoçar a casa, mais tardiamente, e claro, cheio de fome...

Publico as quantidade originais da Martha Stewart na One-pan pasta, mas pode reduzir se for apenas para 1 ou 2 pessoas. A primeira que vi a sugestão foi no Lottie + Doof, que viu no blogue muito bem humorado Bonappetempt.

Gosto muito de tomates em miniatura: cherry, berry, mini-cacho ou mini-chucha, o sabor parece mais concentrado, mais intenso. Mas o tomate coração de boi é o meu preferido, quer pelo aroma, sabor e textura que cria nos molhos.

Fiz assim...

ONE-PAN PASTA / PASTA NUMA SÓ PANELA


INGREDIENTES
350g de linguine ou esparguete
12 tomates cherry ou equivalente em tomate em cubos
1 cebola grande em fatias bem finas
4 dentes de alho em fatias finas
1/2 colher (chá) de piri-piri moído
2 hastes de manjericão
2 colheres (sopa) de azeite
sal grosso
pimenta preta moída
1,25l de água

Para servir:
folhas de manjericão
queijo parmesão ralado
fio de azeite

PREPARAÇÃO
Cortar a cebola em meias-luas bem finas e o alho em fatias também bem finas.
Cortar os tomates cherry, no sentido do comprimento, ao meio ou em quartos, se forem grandes.

Colocar todos os ingredientes numa panela larga e levar a ferver em lume alto.
Mexer com uma espátula para soltar o esparguete.

Deixar ferver com a panela tapada durante 5min. e depois reduzir o lume e deixar ferver mais 5min. destapado.
Assim que a massa estiver al dente e a água tiver evaporado quase toda, desligar, retirar as hastes de manjericão e colocar num prato de servir.

Envolver as folhas de manjericão cortadas, o queijo e o azeite.
Servir de imediato.

Rende para 4 pessoas.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se usar tomates que não sejam miniaturas cortá-los e cubos com 1cm.

ENTRECOSTO COM MOLHO BARBECUE (CROCK-POT)

$
0
0
O molho barbecue é levemente adocicado, para os que não apreciam este contraste com a carne, basta eliminar ou reduzir a colher de açúcar mascavado usada.

Este entrecosto pode ser cozinhado no forno, no fogão ou na panela de cozimento lento, desde que seja obviamente muito lentamente.
Ao ser cozinhado a baixa temperatura e lentamente a carne solta-se do osso, fica extremamente macia. Pelas fotos percebe-se que ao retirar a carne da panela alguns dos ossos ficaram no fundo, no molho!
Este entrecosto fica um misto entre o assado e o estufado, mas muiiiiito macio.

A panela de cozimento lento (em Portugal), panela elétrica (no Brasil), slow cooker (nome inglês não associado a nenhuma marca) ou com a designação Crock-Pot, modelo original da marca Rival, é de funcionamento muito simples. Há de várias marcas.
É composta por uma taça amovível em cerâmica embutida num suporte com resistência elétrica. Geralmente têm apenas 2 temperaturas, baixa e alta e algumas mantém quente após terminar o tempo de cozinhar. A temperatura máxima atingida é a mesma nas duas potências, apenas o tempo de atingir essa temperatura é diferente.
Podem ter de vários tamanhos, para 1 pessoa ou até 5-6 pessoas. Podem ser redondas ou ovais. Apenas com um botão analógico ou com ecrã digital. As não programáveis/digitais são mais baratas e permitem acoplar na tomada um temporizador controlando o tempo de funcionamento. Algumas têm o exterior do corpo de suporte da taça esmaltado, inox, plástico ou mesmo com decoração personalizável ou vintage.

A primeira panela que vi deste género foi quando a Cris - From our home to yours, publicou este post, e antevi as potencialidades da panela.

Embora a panela possa cozinhar outros alimentos, a carne é um dos melhores sucessos, peixe, alguns legumes e ervas frescas perdem cor, textura e sabor pelo cozimento muito longo. Dependendo da imaginação podem ser cozinhadas entradas, sopas, pratos principais e sobremesas.
Há mesmo grupos de amigos e de fãs deste tipo de panela que se reúnem e onde cada elemento leva a sua panela com um cozinhado para partilha.

Uma das grandes vantagens desta panela é cozinhar enquanto estamos ausentes. Já se imaginou chegar de casa depois de um dia cansativo de trabalho, sentir o cheiro de comida fresca e não ter que fazer o jantar? Durante a sua ausência o jantar esteve a ser cozinhado.
O conceito desta panela slow cooker surgiu nos Estados Unidos há várias décadas atrás quando as mulheres começaram a trabalhar fora de casa. Hoje continua atual já que o tempo que nos sobra é muito reduzido.
As aplicações são várias, em tamanho pequeno permite um fondue de chocolate, por exemplo, tamanho médio permite cozinhar no trabalho, num quarto sem cozinha ou no campismo, para apenas 1-2 pessoas, e no tamanho grande, familiar, permite preparar um jantar para toda a família enquanto prepara os acompanhamentos.

Outra vantagem, e grande, do cozimento lento é poder cozinhar carnes menos macias, menos nobres, mais baratas, mas muito mais saborosas, que muitas vezes são desprezadas. Cozinhado lentamente o colagénio (a gelatina) dalgumas carnes desfaz-se, enriquece o molho e torna a carne mais húmida.

Os dias em que a Crock-poté usada é sinónimo de relax, o chegar a casa e fazer jantar é tudo menos uma obrigação. Não a uso apenas no outono e inverno, embora as comidas onde todos os ingredientes se colocam juntos, de uma panela só, sejam reconfortantes, uso-a também para dias de verão, para poder aproveitar a praia até aos últimos minutos e chegar a casa e ter o jantar feito.
Realmente falo sempre em jantar, pois o único almoço que costumo preparar nela é, por vezes, o de domingo.

Fiz assim...

ENTRECOSTO COM MOLHO BARBECUE (CROCK-POT)


INGREDIENTES
1,5kg de entrecosto
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
100ml de vinho tinto
1 colher (sopa) de açúcar mascavado
1 colher (sopa) de whisky
1 colher (sopa) de molho inglês (Worcestershire sauce)
1 folha de louro
3 dentes de alho
sal
pimenta
malagueta cortada
1 colher (sopa) de farinha de trigo

PREPARAÇÃO
Cortar com o cutelo (ou pedir no talho para o fazer) a tira de entrecosto em 3 tiras longitudinais.
Cortar o entrecosto em pedaços de 3-4 ossos cada.

Colocar o entrecosto na panela de cerâmica da Crock-Pot e temperar com os restantes ingredientes, excepto a farinha, ou misturar à parte os ingredientes numa taça e depois untar toda a carne.

Deixar cozinhar por 6h na temperatura alta ou 8h na temperatura baixa.
Se houver oportunidade a meio da cozedura virar a carne e cobrir com o molho.

No fim de cozinhado, retirar para uma travessa e coar o molho para uma caçarola.
Levar a caçarola ao lume com a farinha e mexer com a vara de arames, até engrossar um pouco.

Servir o entrecosto com o molho, acompanhado de polenta, polenta frita, puré de batata, arroz ou batatas fritas, com salada.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem ser usadas ervas secas para criar novos sabores: tomilho, alecrim, orégãos...
- O cozimento lento intensifica alguns sabores pelo que não convém exagerar no alho, picante

DOCE DE PIMENTO VERMELHO

$
0
0
Encapsular o verão num frasco é possível?
Este doce de pimento é perfeito para quem acha que pimentos assados são fundamentais numa sardinhada ou noutro repasto de verão. Traduz na perfeição os aromas do verão para degustar num dia de outono.

De cor rubi e muito brilhante o doce de pimento pode fazer parte do prato principal como num lombo assado ou em carnes grelhadas... como aperitivo ou entrada servido sobre queijo fresco, requeijão ou queijo de cabra, ou para dipar com uns snacks num momento de descontração mais mexicano, acompanhando com uma margarita!

Usei tortillas chips ou nachos para acompanhar o doce de pimento, dispostos num prato de nachos.
É uma boa combinação de sabores e texturas, o doce e o salgado, o aroma do pimento e o sabor do milho.

Se o doce for bem acondicionado aguenta-se por muitos meses, até porque é usado açúcar e vinagre, bons preservantes.

Pode ser feito também com pimentos verdes, mas a cor final é muito menos atraente e o sabor um pouco diferente. Os pimentos vermelhos como já estão maduros adquirem um sabor e odor mais adocicado, já os verdes como ainda estão... verdes, não amadurecidos tendem a ter uma sabor mais cru.

Fiz assim...

DOCE DE PIMENTO VERMELHO


INGREDIENTES
250g de pimento vermelho limpos
200g de açúcar
50ml de vinagre de sidra

tortillas chips ou nachos

PREPARAÇÃO
No fim de lavar e retirar o pedúnculo, sementes e veios brancos internos do pimento, cortar em cubos e colocar num copo para varinha mágica, liquidificador ou bimby.
Triturar sem transformar completamente em puré.

Juntar os restantes ingredientes e levar ao lume até abrir ponto de estrada fraco. O tempo de elaboração depende da quantidade de água que os pimentos tiverem.

Esterilizar os frascos e tampas (ver Dicas) e encher.
Fechar bem cada frasco e virar ao contrário até arrefecer.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na bimby colocar os pimentos limpos, como se indica, o açúcar e o vinagre. Picar alguns segundos na vel. 9. Baixar o que ficar nas laterais e cozinhar sem usar o copo 45min./100ºC/vel. colher;
- Este doce pode ter a versão de chutney se ao ser elaborado outros ingredientes como cebola, maçã... e especiarias forem adicionados, cozendo lentamente;
- Esta é uma boa sugestão para fazer com os pimentos que compramos verdes e que esperamos que amadureçam e por vezes ficam com a pele engelhada e por isso com pior aspeto para uma salada.

PURÉ DE MAÇÃ COM AVELÃS

$
0
0
Saboroso e saudável é o que se pode dizer desta sobremesa.
Quem já fez comida para bebé, durante um período já fez puré de frutas (quase) todos os dias. E quem não comeu as sobras?

Pois, esta sugestão é muito prática, rápida, saborosa e saudável.
Uma sobremesa sem açúcar adicionado, apenas o que já está presente na fruta. É aquilo que se chama 100% fruta. Quando bem triturado o puré adquire cremosidade.

Este puré também é muito versátil, pode ser utilizado em várias sobremesas ou mesmo para acompanhar carnes assadas, como o porco.

Desta vez usei apenas canela e avelãs, mas pode ser usado qualquer outro fruto seco, as nozes também combinam muito bem.
Há alguns anos, quando falava desta sobremesa simples, a FC sugeriu-me dispor, num copo de vidro ou taça individual, uma camada de pudim instantâneo de baunilha e por cima uma camada deste puré. É simples e perfeito. Bolachas trituradas colocada por cima dá uma textura crocante.

Servir frio ou morno.

Fiz assim...

PURÉ DE MAÇÃ COM AVELÃS


INGREDIENTES
1kg de maçãs (golden e/ou royal gala, jonagold)
avelãs

PREPARAÇÃO
Num pirex com tampa ou numa panela de plástico para microondas colocar a maçã descascada em em gomos médio-finos.
Levar ao microondas 10min na potência máxima (1100W).

Retirar e triturar.

Verter para uma taça e deixar arrefecer.
Levar ao frigorífico para ganhar consistência.

Entretanto torrar as avelãs no forno ou fazendo-as rolar numa frigideira bem quente, alguns minutos. Retirar e deixar arrefecer.

Dispor em taças e cobrir com as avelãs.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo um puré menos doce pode juntar 1-2 maçãs granny smith;
- Se torrar as avelãs no forno depois role-as entre um pano de cozinha para soltar a pele;
- Ao usar bolachas trituradas colocar apenas por cima do puré antes de servir para que se mantenham crocantes. Pelo mesmo motivo também se deve evitar colocar as bolachas em camadas a não se que seja montado na hora;
- Podem ser usadas balachas maria, digestiva, de aveia ou de amêndoa, trituradas ou flocos integrais partidos ou fazer um crumble com flocos de aveia ou apenas farinha e manteiga e tostado num frigideira bem quente;
- Ao servir frio, após umas horas no frigorífico o puré adquire uma consistência mais cremosa;
- Para usar a acompanhar carnes não triturar completamente, para que fiquem bocados de maçã a notar-se.

ROLO DE CARNE RECHEADO

$
0
0
Para agradar a miúdos e graúdos os rolos de carne são, quase sempre, uma boa sugestão.
O recheio pode variar desde: cenoura cozida, chouriço, farinheira, ovos inteiros cozidos, ameixa seca... ao clássico de queijo e fiambre. Pode não ser nada original mas há momentos que ganhamos se não invertamos ;)

A receita é do The Perfect Recipe de Pam Anderson, Bacon-wrapped meat loaf with brown sugar-ketchup glaze.
Relativamente à sugestão original desta vez não envolvi o rolo em bacon nem usei a cobertura por ficar demasiado adocicado para o momento a que se destinava.

É uma boa ideia usar carnes misturadas, em geral porco e vaca. E mesmo sendo de vaca pode ser usada uma parte de carne mais magra e outra mais gorda, mais barata, mas repleta de sabor.
Misturando partes diferentes de carnes obtém-se mais sabor e maior humidade.

Costumo comprar as carnes e picá-las em casa, mas desta vez quando passava pelo talho estavam a picar carne, por isso aproveitei o preço já que estava bem fresca e os pedaços eram aceitáveis.

Por uma questão de conveniência, em vez do forno assei o rolo na panela de cozedura lenta, Crock-Pot.

Fiz assim...

ROLO DE CARNE RECHEADO


INGREDIENTES
Para o rolo de carne:
2 colheres (sopa) de azeite
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados finamente
2 ovos
1 colher (chá) de tomilho seco
1 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de pimenta preta moída
2 colheres (chá) de mostarda Dijon
2 colheres (chá) de molho inglês Worcestershire
gotas de molho picante (Tabasco por exemplo)
125ml de leite, leitelho ou iogurte natural
salsa picada
1kg de carne picada (porco e vaca)
16 bolachas cream cracker em migalhas ou bolachas salgadas ou flocos de aveia

Para o recheio:
fiambre em fatias não muito finas
queijo em fatias

Para o molho:
1 folha de louro
125ml de vinho branco
1 colher (chá) de colorau
4 colheres (sopa) de polpa de tomate
1 colher (chá) de tomilho seco

PREPARAÇÃO
Aquecer uma frigideira e saltear a cebola e o alho. Reservar até arrefecer.

Numa taça grande colocar a cebola e os alho refogados, os ovos, o tomilho, o sal, a pimenta, a mostarda e o molho inglês, o picante, o leite e a salsa. Bater com o garfo.
Juntar a carne as bolachas e apertar com as mãos deixando sair os ingredientes entre os dedos.

Colocar a mistura da carne num saco plástico transparente, da largura da assadeira ou forma. Espalmar bem a carne, usando um rolo de madeira.
Cortar o saco e cobrir a carne com o queijo e fiambre.
Enrolar a carne deixando a selagem para baixo.

Transferir para a taça de cerâmica da Crock-Pot ou assadeira.
Colocar o vinho e a folha de louro no fundo da assadeira, polvilhar com o colorau e dispor a polpa de tomate e o tomilho por cima do rolo.
Levar a assar.

Na Crock-Pot deixar cozinhar durante 6h em temperatura baixa e no forno, pré-aquecido a 200ºC, 1h ou até atingir a temperatura interna de 70ºC, se controlado com um termómetro de carnes.

No fim de assado, retirar o rolo para uma travessa e deixar descansar 15min. antes de fatiar.

Para o molho, retirar a folha de louro e triturar tudo com a varinha mágica.
Servir com a carne.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Embora no livro sugira assar o rolo numa forma, tipo bolo inglês, nunca o fiz, sempre o enrolei e assei numa assadeira;
- Se não tiver bolachas para esmigalhar pode usar pão fresco picado;
- O saco plástico usado é dos das frutas do supermercado (há que reutilizar, são ótimos para congelar febras espalmadas).

TARTE DE ABÓBORA

$
0
0
É tempo de abóboras e por aqui têm-se diversificado as suas utilizações. Eu gosto muito de abóbora, não só pela cor, pelo sabor e aroma que deixa ao cozer.

Geralmente as tartes de abóbora apresentam um recheio muito denso, mas nesta sugestão o recheio é leve e o aroma muito outonal e quente, pelas especiarias que leva.
A receita vem do Dia de Domingas. Apenas usei massa quebrada fresca enrolada para facilitar a preparação e adaptei as quantidade de natas e abóbora às embalagens que dispunha.
Não é muito doce e as natas ácidas contribuem com a textura, com um sabor lácteo bastante agradável e para manter húmido o recheio.

Para preparar esta tarte usei puré de abóbora que congelo em sacos com doses individuais. Aproveito as abóboras que me dão, para as preparar de uma só vez, retirar casca, pevides e fios, cortar em cubos e cozer na panela de pressão. Em puré a abóbora não ocupa tanto espaço no congelador, como se fosse em cubos ou fatias. Este puré tanto serve para tartes, broínhas ou merendeiras, como para cremes ou sopas.

Fiz assim...

TARTE DE ABÓBORA


INGREDIENTES
400ml de natas ácidas (sourcream)
400g de puré de abóbora
3 ovos
160g de açúcar amarelo
1/4 colher (chá) de canela moída
1/4 colher (chá) de gengibre moído
1/4 colher (chá) de noz-moscada moída
1/4 colher (chá) de sal

PREPARAÇÃO
Esticar a massa numa forma de fundo amovível forrada com o papel vegetal da massa.
Picar o fundo da massa com um garfo.

Colocar no copo da bimby as natas ácidas e programar 40ºC/vel. 2/2min.
Acrescentar o puré de abóbora, as gemas, o açúcar e as especiarias e o sal e programar 90ºC/vel. 3/6min.. Durante este tempo elevar a velocidade até 5 durante uns segundos para envolver melhor.
Colocar o copo numa bacia com água fria, durante 15min., para baixar a temperatura do creme.

Bater as claras em castelo e envolver no recheio.

Colocar o recheio sobre a massa e levar a assar 40min. em forno pré-aquecido a 180ºC até estufar e ganhar cor.

Retirar do forno e deixar arrefecer na forma.
No fim de fria levar ao frigorífico algumas horas ou de um dia para o outro.

Pode polvilhar com açúcar em pó antes de servir.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não gostando de noz-moscada use apenas uma pitada ou substitua a totalidade por outro aroma intenso e quente como o cravinho moído. Em vez de gengibre pode usar cardamomo;
- Para fazer sem bimby, use uma taça em banho-maria para aquecer as natas ácidas e só depois deve juntar os restantes ingredientes. Os tempos/temperatura são os mesmos;
- Ao arrefecer o recheio abate um pouco;
- Esta tarte não perde as qualidades de cor, aroma e sabor durante 1 semana se guardada no fresco e tapada.

TARTE PASTEL DE NATA

$
0
0
Vai um pastel de nata? Quem não gosta?
É certo que eu prefiro um pastel de nata individual a uma fatia de tarte de pastel de nata, mas não há dúvida que poupa-se imenso no trabalho. O problema dos pastéis individuais, principalmente dos pastéis doces e empadas é o tempo para forrar cada forminha.

Cada um de nós tem a sua versão desta tarte, com natas ou leite, com amido de milho ou farinha de trigo, mais ou menos açúcar, com ou sem canela, aromatizado com casca de limão ou laranja... esta pode não ser a sua receita preferida mas para mim é aquela que apresenta um melhor balanço entre o sabor, aroma e textura ideais e aquilo a que se pode chamar de "saudável".
É certo que sendo pastel de nata esta minha receita não leva natas nos ingredientes, mas mesmo assim é muito cremosa. Noutras receitas o creme fica mais parecido com a textura de pudim, tipo tarte flan, neste, o creme fica preso mas muito suave.

A receita é basicamente esta, tendo reduzido o açúcar para uma quantidade semelhante à da Cozinha Tradicional Portuguesa de Maria de Lourdes Modesto e acrescentado a baunilha.

A versão bimby é bastante mais rápida que a versão manual, mas ficarão igualmente boas.

Fiz assim...

TARTE DE PASTEL DE NATA


INGREDIENTES
1 rolo de massa folhada fresca
250g de açúcar
250ml de água
500ml de leite meio-gordo
70g de farinha de trigo
6 gemas
1/2 pau de canela
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 casca de limão

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 200ºC.
Numa tarteira de fundo amovível esticar a massa folhada juntamente o papel vegetal da mesma, dobrar o excesso de massa das bordas para dentro e comprimir bem. Picar o fundo da massa com os dentes de um garfo. Reservar.

Versão manual do creme:
Num tacho colocar o açúcar, a água, o leite, a farinha e as gemas.
Triturar bem com a varinha mágica sem fazer espuma.
Juntar o pau de canela e a casca de limão.
Levar a lume médio mexendo sempre até engrossar, cerca de 20min..
Se encaroçar voltar a triturar com a varinha mágica, rejeitando primeiro o pau de canela e a casca de limão.

Versão Bimby do creme:
Colocar no copo da bimby o açúcar, a água, o leite, a farinha e as gemas. Programar 40seg/vel.4. Colocar a borboleta e programar 18min/90º/vel. 1,5.

Colocar o creme na tarteira e levar ao forno, na parte mais baixa, cerca de 20min. a 200ºC ou até a tarte apresentar manchas mais queimadas.

Retirar do forno e deixar arrefecer na forma.
Desenformar e retirar o papel vegetal.


Tartes de Pastel de Nata de outras fornadas...

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Separar bem as gemas das claras;
- Em vez de essência de baunilha pode usar a vagem juntamente com o pau de canela e casca de limão;
- Pode ser feita com antecedência, pelo menos no dia anterior, que permanece igual. Também pode ser congelada.

PAPA CERELAC DE BOLACHA MARIA

$
0
0
Andando em arrumações, reparei que esta sugestão nunca por aqui apareceu, embora tenha andado na blogosfera há algum tempo atrás.

Uma papa rápida, muito saborosa, muito cremosa, de leite e bolacha maria, quem não gosta?

Com o passar dos anos, a farinha Cerelac deixou de andar pelas prateleiras aqui de casa, mas nem por isso as saudades do seu aroma e sabor deixaram de aparecer.
Para matar essas saudades, para fazer uma papa a algum bebé que recebemos em casa (que obviamente já beba leite e coma bolacha maria), para um lanche ajantarado de domingo dos pequenos, uma pequena ceia ou outra altura qualquer, aqui fica a sugestão.

Pode ser preparada num liquidificador e depois engrossada ao lume ou mais simplesmente inteiramente na bimby.

Bastante mais económica que a verdadeira, acaba por ter os mesmos ingredientes e pode sempre ser complementada com fruta em cubos ou em puré ou como eu adoro, espalhando por cima cubos de queijo fresco!

Fiz assim...

PAPA CERELAC DE BOLACHA MARIA


INGREDIENTES
10-12 bolachas maria
400ml de leite

PREPARAÇÃO
Versão manual:
Triturar tudo muito bem no copo do liquidificador ou da varinha mágica.
Transferir para uma caçarola e levar ao lume a engrossar uns minutos.

Versão bimby:
Colocar os ingredientes no copo e programar 8min./80ºC/vel.4.

Servir de imediato.

Rende 2 doses.

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Pode ser adoçada com 1 colher (sopa) de mel ou açúcar que se junta ao leite antes de triturar as bolachas;
- Pode ser aromatizada com canela ou raspa de limão;
- Gostando de uma textura mais fluída basta juntar 10 bolachas, para uma mais consistência junte as 12.

GALETTE DES ROIS - VERSÃO SIMPLES

$
0
0
O Natal já foi e o dia de Reis por aí espreita
Embora nacionalmente não comemoremos o dia de Reis, é normal comprar-se um bolo rei para esse dia, pelo menos em casa dos meus pais a minha mãe fazia questão.

A sugestão da Galette des Roisé uma alternativa ao nosso delicioso bolo rei, mas quem não disse que podemos variar. Quem é cliente dos supermercados Intermarché já as deve ter visto, por esta altura, à venda na padaria, pois esta é uma especialidade francesa.

É muito prática de se fazer, os ingredientes são pouco, e se tiver um robot de cozinha, então não suja mais nada. Rende bastante.

Esta é uma versão simples pois o recheio apenas inclui o creme de amêndoas - frangipane. Este recheio é o mesmo que usei na cobertura do Bolo de banana com farinha espelta, apenas o aromatizei com rum e essência de amêndoa.
O recheio da Galette des Rois pode ser enriquecido, combinando este frangipane com creme pasteleiro.

Fiz assim...

GALETTE DES ROIS - VERSÃO SIMPLES


INGREDIENTES
2 rolos de massa folhada
100g de açúcar
125-150g de amêndoa pelada
75g de manteiga à temperatura ambiente
2 ovos
1 colher (sopa) de rum
2 gotas de essência de amêndoa

1 gema (pincelar)

PREPARAÇÃO
Na Bimby:
Colocar a amêndoa no copo e ralar 5seg./vel. 7.
Acrescentar a manteiga, o açúcar, os ovos, o rum e a essência de amêndoa e programar 15seg/vel. 3-4, até obter uma massa homogénea.

À mão:
Numa tigela bater a manteiga com o açúcar.
Acrescentar a amêndoa previamente ralada, os ovos, o rum e a essência de amêndoa e bater até obter uma massa homogénea.

Num tabuleiro ou forma de pizza, estender um dos rolos de massa folhada, aproveitando o papel vegetal.
Picar a massa com um garfo.

Colocar o recheio no meio da massa e pressionar, espalhando uma camada uniforme, deixando uma margem de 2cm.
Pincelar ou passar o dedo com água sobre essa margem e cobrir com o outro rolo de massa folhada já desenrolado. Retirar o papel vegetal deste segundo rolo de massa.
Enrolar a margem de forma a unir as duas massas.

Com a ajuda de uma faca, riscar suavemente a superfície com espaçamento de 4-5cm e depois cruzando na diagonal formando losangos.
Pincelar a superfície e bordas da massa com a gema batida.

Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC até alourar, cerca de 30min..


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao riscar a superfície da massa não se deve cortar totalmente, pois o recheio poderá sair. Para facilitar o corte deve-se usar uma faca afiada a manter o gume húmido com água, passado os dedos molhados no gume antes de cada corte.

COMPOTA DE CEBOLA ROXA CARAMELIZADA - CHUTNEY DE CEBOLA ROXA

$
0
0
Acompanha carnes assadas ou simplesmente um queijo de cabra.
De sabor bem marcado e com toque picante, este chutney eleva uma simples cebola ao seu expoente máximo e dá um toque de requinte à refeição.
Muito útil também para aqueles jantares descontraído de fondue ou raclete.

Fácil de se preparar, vai ganhando sabor ao longo do tempo.
Para os apreciadores de ceboladas esta é uma sugestão a ter sempre na despensa ;)

A sugestão Caramelised red onioné do livro The SuperJam Cookbook de Fraser Doherty.

Fiz assim...

COMPOTA DE CEBOLA ROXA CARAMELIZADA - CHUTNEY DE CEBOLA ROXA


INGREDIENTES
8 cebolas roxas
1 malagueta
2 folhas de louro
25ml de azeite
200g de açúcar amarelo
150ml de vinagre balsâmico
150ml de vinagre de vinho tinto

PREPARAÇÃO
Cortar as cebolas em fatias finas, usando um mandolim.
Colocar num tacho a cebola, a malagueta picada, as folhas de louro e o azeite.
Cozinhar em lume baixo cerca de 20min..

Quando as cebolas escurecerem e se tornarem mais pegajosas juntar o açúcar e os vinagres.
Continuar a cozinhar cerca de 30min. até o chutney se tornar espesso e mais escuro.

Rejeitar as folhas de louro e enfrascar o chutney ainda bem quente.
Tapar e virar os frascos ao contrário até arrefecerem.

Pode ser consumido de imediato ou após maturação de cerca de 1 mês.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Pode ser adicionada maçã durante o processo conferindo uma textura mais encorpada e um sabor mais adocicado e atenuado da cebola.

BAKEWELL CAKE - BOLO BAKEWELL

$
0
0
Gosto muito do aroma de amêndoas torradas.
Gosto muito de framboesas frescas.

Um bolo de amêndoa e framboesas com cobertura de amêndoa torrada... combinação perfeita para todos os sentidos.
O aroma muito delicado e a textura que esfarela um pouco são perfeitas quando acompanhadas por uma colherada de natas ácidas ou, na sua ausência, natas batidas sem açúcar.

Este bolo é uma versão simplificada da Bakewell Tart, mantendo os sabores e os aromas mas retirando da original tarte a massa quebrada e a camada de geleia de framboesas. Nesta versão bolo os ingredientes são todos misturados tornando a preparação mais rápida.
A tarte tem o nome da cidade de Bakewell no condado de Derbyshire, de paisagens rurais inglesas lindíssimas. Tudo neste bolo transmite essa simplicidade rural cheia de aromas.
Esta adaptação é da Rachel Allen, no seu livro Cake.

Fiz assim...

BAKEWELL CAKE - BOLO BAKEWELL


INGREDIENTES
150g de manteiga amolecida
150g de açúcar
2 ovos
algumas gotas de essência de amêndoa
50ml de leite
150g de farinha com fermento [ou com 1 colher (chá) de fermento em pó]
150g de amêndoa moída
150g de framboesas frescas ou congeladas (previamente descongeladas)
25g de amêndoas em lascas

açúcar em pó (para decoração)
framboesas frescas para decoração
natas ácidas para acompanhar

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Untar as laterais de uma forma, com 20cm de diâmetro, e forrar o fundo com papel vegetal.

Na taça da batedeira colocar a manteiga e bater até ficar macia e mais clara.
Juntar os ovos e a essência de amêndoa e bater bem até ganhar um pouco de volume.
Acrescentar o leite e bater.
Juntar a farinha e a amêndoa moída e bater devagar, apenas até estar misturado para não perder o volume.

Envolver as framboesas sem as esmagar.

Colocar a massa na forma preparada, alisar a superfície e espalhar as amêndoas em lascas por cima, fazendo uma ligeira pressão para ficarem agarradas à massa.
Levar ao forno 50min. ou até o palito sair seco.

Retirar do forno mas deixar descansar na forma por 10min..

No fim de frio polvilhar com o açúcar em pó.
Acompanhar com uma colherada de natas ácidas.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Usando uma forma muito grande torna este bolo muito baixo, a forma que usei não é perfeita no diâmetro, é um pouco grande, tem 24cm, mas mesmo assim o bolo resultou na perfeição;
- Se os ovos não forem caseiros, 2-3 gotas de corante amarelo tornam ainda mais vistoso o bolo, pelo contraste de cores com as framboesas.

RUGBRØD - PÃO DE CENTEIO DINAMARQUÊS

$
0
0
Gosto muito deste género de pães.
A combinação de sabores e aromas é fantástica, ora vejamos: farinha de centeio, sementes de centeio, cerveja, iogurte, mel, melaço e claro, fermento natural. Cada um destes ingredientes tem o sabor sabor marcante, agora imaginem todos juntos!

Em fatias finas barradas com manteiga, manteiga de amendoim, patê de fígado ou simples, este pão é delicioso.
Este pão é a base das sandes "abertas" dinamarquesas, chamadas de smørrebrød - prato nacional da Dinamarca. Estas fatias são barradas com patê de fígado ou remouladen - um molho de maionese, mostarda, pikles, anchovas, entre outros - e cobertas de ingredientes como o salmão fumado, pikles, fatias de patê de fígado, ovo cozido, fatias finas de carne assada, peixe (cavala) defumada, rúcula... Servem de refeição nos almoço de lancheira.

Asso este pão 1 vez por semana, ou de 15 em 15 dias, depende da agitação semanal, pois não tem nada de rápido. Demora a levedar e demora a cozer.
Aguenta mais de uma semana, não endurecendo com o passar do tempo.

O fermento usado é natural, ou seja, a massa não inclui o nosso convencional fermento biológico, fresco ou seco, usado no fabrico do pão. As leveduras e bactérias usadas são obtidas por produtos já fermentados (iogurte, cerveja...), existem na superfície de frutos e sementes, como uvas, trigo, centeio... ou transportadas pelo ar.
Antes de querer fazer este pão tem de obter o fermento. Pode seguir a indicação deste starter de trigo ou realizar um starter de centeio, como foi o caso.

Já por aqui anda uma receita semelhante, a do Pão de Centeio de fermentação natural - sourdough, com várias sementes, mas esta apresenta ingredientes noutras quantidades.

Para mais informações sobre este famoso pão dinamarquês ou outras receitas de pães, consultar esta página.

Fiz assim...

RUGBRØD - PÃO DE CENTEIO DINAMARQUÊS


INGREDIENTES
Starter (fermento inicial):
250g de farinha de centeio
100g de sementes de centeio
400ml de água
1 colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de mel
2 colheres (sopa) de iogurte natural

Pão:
350g de starter (da primeira vez usar todo o starter preparado)
500ml de água
150g de sementes de centeio
200g de farinha de centeio
50g de flocos de centeio
150g de farinha de trigo
50g de farinha de trigo integral
1 colher (sopa) de sal
1 colher (sopa) de mel/melaço (opcional)

PREPARAÇÃO
Para realizar o starter, misturar todos os ingredientes numa taça.
Tapar com película aderente mas fazer uns furos para respirar.
Deixar descansar 2 dias, mexendo a cada dia.
Ao 3.º dia acrescentar um pouco mais de farinha de centeio e água e mexer.
Deixar descansar mais 2 dias, mexendo a cada dia.
Após começarem a aparecer bolhas na superfície o fermento estará pronto.

Para realizar o pão, começar por escaldar as sementes de centeio em água a ferver 10-15min.. Escorrer e reservar.
Diluir o starter na água e misturar bem.
Juntar todos os restantes ingredientes, incluindo as sementes reservadas, e mexer.

Retirar 350g da massa para uma outra taça mais pequena, irá ser o novo starter.

Colocar a restante massa numa forma untada, cobrir com alguns flocos de centeio ou sementes de girassol ou abóbora e deixar levedar cerca de 8h, tapado com um pano de cozinha.
Levar ao forno a 180ºC durante 1h a 1h15. Desligar o forno.
Retirar o pão da forma e colocar o pão sobre uma grelha no forno 15-20min..
Retirar e deixar arrefecer embrulhado num pano seco de cozinha.

Fatiar apenas depois de frio.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- No starter ou ao realizar o pão pode substituir uma parte de água por cerveja ou iogurte;
- O starter que estou a usar já tem uma mistura complexa de leveduras e bactérias pois já usei 330ml de cerveja preta num dos pães, já usei 1 iogurte num outro, melaço, mel...;
- A massa obtida depois de todos os ingredientes misturados deverá ser mole mas não líquida;
- A massa leveda na forma até levar cerca do dobro, por isso as 8h poderão ser menos ou mais;
- A parte da massa que se retira para o novo pão deve levedar o mesmo que pão. Assim que colocar a massa no forno pode arrumar a taça do starter, fechada com película aderente, no frigorífico até ser usada da próxima vez;
- O starter aguenta no frigorífico 15 dias, mexendo 1 vez por semana. Mais do que isso implica rejeitar um pouco da massa e acrescentar água e farinha de centeio ou trigo;
- Podem ser acrescentadas à massa sementes de girassol, linhaça, abóbora...

BIFE DE ATUM GRELHADO COM MANJERICÃO E ESPARGUETE DE TOMATE

$
0
0
Nestes dias de inverno em que o sol brilha um pouco, lembra os dias mais compridos, a brisa da primavera e apetece comer algo leve, colorido e bem aromático.
Esta massa tem cores e aromas de primavera e o atum sabor a verão. A combinação do tomate, do manjericão e do aroma do limão...
Acaba por ser uma combinação tradicional italiana, quem não gosta de massa acabada de cozer com pesto de manjericão ou com tomate?

Os garotos gostam de atum fresco e de vez em quando preparo-o. Quer seja no mais tradicional, de cebolada a este grelhado onde a marinada e o tempero final o poderão sempre transformá-lo num novo prato.
Talvez porque os bifes de atum sejam escuros, fibrosos, rijos, lembra pouco tratar-se de um peixe, e assim os garotos acabam por comer.

A sugestão Seared tuna with tomato and basil spaghettié do Jamie oliver, no vídeo, onde ensina a preparar um jantar infalível para o dia dos namorados.

Cá por casa, ao contrário do que o Jamie diz, o dia dos namorados não é apreciado, pois indiferente ao dia que se comemora a refeição é sempre preparada com muito carinho, amor e dedicação. Há alguém que cozinhe para a família e que em cada planificação de refeição ou ingrediente que mistura não pense: será que vai gostar assim? Este pedaço é para o... porque está mais dourado, crocante, fino/grosso, e eu sei que gosta assim? Junto isto ou aquilo mas depois não sirvo ao... porque não gosta, mas sirvo ao... que adora.
Será que isto não é amor? Será que não é amor dedicar-nos tanto a pensar e simplesmente cozinhar para os outros, para que estes possam estar mais livres que até deixamos de fazer as coisas que são só nossas? Ficar no sofá a ver tv, a ler ou livro ou a navegar pela net também me dá prazer, mas e os outros? E uma coisa eu não sou, egoísta.

A escolha de bifes de atum mais altos ou finos é do gosto de cada um, prefiro-os mais finos para que fiquem melhor cozinhados.

Fiz assim...

BIFE DE ATUM GRELHADO COM MANJERICÃO E ESPARGUETE DE TOMATE


INGREDIENTES
[para 4 pessoas]
Para o azeite aromático:
1 ramo de manjericão
3 colheres (sopa) de azeite
1/2 limão (raspa e sumo)
sal grosso

Para a massa:
400g de esparguete
1 fio de azeite
2 dentes de alho
250g de tomates cherry ou mini-chucha ou mini-cacho
sal e pimenta q.b.

2 bifes de atum

folhas de majericão para decorar

PREPARAÇÃO
Num almofariz moer as folhas do majericão juntamente com o azeite, a raspa e o sumo do limão e alguns grãos de sal.
Num prato dispor os bifes de atum e deixar marinar com o azeite aromatizado. Reservar algum deste azeite para o final.

Cozer a massa em água e sal. Escorrer e reservar.

Sem simultâneo, aquecer bem um grelhador.
Colocar os bifes de atum e deixar cozinhar 3min., depois virar e deixar cozinhar mais 3min..
Retirar e reservar.

Ao mesmo tempo, numa frigideira colocar um fio de azeite e os alhos cortados finamente.
Deixar aquecer os alhos sem que estes ganhem cor, em lume médio.
Acrescentar os tomates cortados ao meio e mexer. Deixar que os tomates soltem os seus sucos, deixando-os com a parte cortada para baixo.
Temperar com sal e pimenta.
Misturar a massa escorrida e envolver nos sucos.

Empratar a massa com os bifes de atum inteiros ou lascados.
Regar com o azeite reservado e com algumas folhas de manjericão.

Servir de imediato.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Em vez de manjericão podem ser usados orégãos secos ou coentros, esmagando as folhas e caules finos destes últimos, no azeite, para a marinada inicial e depois para a guarnecer o atum.

BOLO DE CHOCOLATE COM AMÊNDOA

$
0
0
Um bolo de chocolate para uma ocasião especial.
Terminará um jantar da melhor forma.

A amêndoa dá-lhe uma textura mais densa, húmida, não deixando de ser arejada.
A combinação da amêndoa e chocolate dá-lhe um ar gourmet.

Não cobri o bolo com a cobertura de chocolate indicada, mas esta ainda o deixará mais saboroso.

O chocolate negro usado resulta melhor que o de leite, não terá o mesmo contraste no sabor.

A sugestão é mais uma vez da Rachel Allen, no seu Cake, Chocolate fudge cake.

Fiz assim...

BOLO DE CHOCOLATE COM AMÊNDOA


INGREDIENTES
Para o bolo:
200g de chocolate negro partido em pedaços
200g de manteiga
300g de açúcar
6 ovos
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
200g de amêndoa moída
75g de farinha
1 colher (chá) de fermento em pó
pitada de sal

Para a cobertura:
275g de açúcar em pó
100g de cacau em pó
125g de manteiga
175g de açúcar
100ml de água

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 160ºC.
Derreter o chocolate em banho-maria ou no micro-ondas (tendo cuidado de não queimar).

Bater a manteiga amolecida até que fique macia e esbranquiçada.
Acrescentar o açúcar à manteiga e bater até que fique uma mistura arejada.
Juntar as gemas e a baunilha e bater.
Adicionar a amêndoa e o chocolate derretido e bater um pouco.
Envolver na mistura anterior a farinha e o fermento.

Bater as claras em castelo com a pitada de sal e envolver na mistura do bolo.

Colocar a massa numa forma sem chaminé, untada e com o fundo forrado com papel vegetal.
Assar durante 1h a 160ºC ou até o palito sair seco.
Deixar repousar 20min antes de desenformar.

Preparar a cobertura misturando numa taça o açúcar em pó e o cacau. Misturar e reservar.
Numa caçarola misturar a manteiga, o açúcar e a água.
Levar a lume médio até derreter a manteiga e dissolver o açúcar.

Cobrir o bolo no fim de frio.

Servir com uma colherada de chantilly ou natas ácidas.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Reduzi ligeiramente a quantidade de alguns ingredientes. Na receita original: 225g de chocolate negro, 225g de manteiga e 325g de açúcar;
- Para além da baunilha podem ser usados outros aromas, dos que mais aprecio é o da laranja, 2 colheres (sopa) de licor de laranja ficarão muito bem;
- Para uma versão mais ousada, licor de pimenta ou um pouco de malagueta seca bem picada combinará com o chocolate, no bolo ou apenas na cobertura;
- No dia seguinte mantém a mesma textura e frescura, desde que tapado.

PASTÉIS DE MASSA TENRA

$
0
0
Empadas, rissóis e pastéis de massa tenra são das minhas perdições.
Há algo nestes salgados que me atrai.
A cor dourada depois de fritos ou assados, o cheiro quando acabados de cozinhar... gosto essencialmente da massa. É lógico que não menosprezo o recheio, mas a massa é fundamental!

Os pastéis de massa tenra acabam por ser os mais práticos de se fazer. Não é preciso forrar forminhas, como nas empadas, não é preciso panar em ovo e pão ralado nem cozer a massa, como nos rissóis.
Enquanto os rissóis e empadas demoram umas horas a preparar, porque também não se faz meia dúzia de cada vez, os pastéis de massa tenra preparam-se para uma refeição, se a pressa não for demasiada, e como em todos os outros salgadinhos, congelam-se alguns para fritar depois.
Para acelerar ainda mais o preparação, estiquei a massa na máquina da massa fresca e em vez de a cortar no formato tradicional português, retângulos, cortei na prensa em meia-lua.

Comum às empadas, rissóis e pastéis de massa tenra é poderem ser usadas as sobras de carne cozinhada, por exemplo, cozida ou assada. São por isso formas ótimas de reciclagem de alimentos.

Mesmo que se demore um pouco mais na preparação, a vantagem é estar-se a adiantar uma outra refeição.
Naqueles dias onde não houve tempo de programar o jantar ou quando o cansaço impera ou quando nos lembramos que no dia seguinte é preciso preparar o almoço para os garotos levarem numa saída, ei-los (os pastéis) no congelador, a sorrir para nós :)

Fiz assim...

PASTÉIS DE MASSA TENRA


INGREDIENTES
Para a massa:
30g de manteiga com sal
20g de banha
100ml de água
300g de farinha

Para o recheio:
carne picada à bolonhesa (carne de vaca refogada em cebola, alho e um pouco de molho de tomate, temperada com vinho branco, sal, pimenta e orégãos)

PREPARAÇÃO
Numa caçarola derreter a manteiga e banha. Retirar do lume.
Acrescentar os restantes ingredientes e mexer com a colher de pau até formar uma bola de massa homogénea. Se for preciso para unir a massa, acrescentar mais 1 colher (sopa) de água e mexer.

Deixar descansar 1h.

Dividir a massa em porções e esticar com o rolo da massa na pedra enfarinhada.

Rechear e cortar a massa com o bordo de um copo, a carretilha ou com uma prensa.

Fritar em óleo quente até ficarem dourados.
Escorrer em papel absorvente.

Acompanhar com arroz branco ou outro e uma salada.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A massa no fim de pronta fica a descansar no mínimo 1h, podendo ficar mais tempo ou mesmo de um dia para o outro no frigorífico;
- O recheio deve ser seco, sem molho, pois enquanto a massa dos rissóis é impermeável a dos pastéis de massa tenra ficará humedecida se houver líquido no interior;
- Quando sobra um pouco de massa, também não há desperdícios, um pouco de queijo e fiambre, por exemplo, e ficam uns pastéis deliciosos. Desta vez usei queijo roquefort, fiambre e orégãos.

QUEQUES DE CENOURA E AVELÃ

$
0
0
Queques e muffins são muito práticos para levar na lancheira e comer a meio da manhã ou tarde.
As variações são inúmeras, quer nas versões mais comuns, doces, quer nas salgadas.

Aproveitamos o dia para ter algo para o lanche e aromatizar a casa ;)
A ajuda dos mais pequenos é indispensável, e se para uns mexer a massa com uma colher de pau é divertido, há outros que sofrem atração por máquinas e tudo o que é elétrico! Mas com um de cada vez a confusão é menor :)
Esta é uma daquelas receitas que se fazem bem com os garotos e com ela comemoramos o World Baking Day.

A Vaqueiro lançou o repto desta comemoração lançando um projeto de divulgação. "Este projeto nasceu da vontade de inspirar a vida das pessoas e mostrar-lhes que fazer um bolo não é uma tarefa difícil mas, pelo contrário, que pode ser uma excelente atividade de prazer e descontração pessoal ou em família, sendo que o resultado, mais ou menos perfeito, é sempre uma conquista e um motivo de orgulho.

Inspirado pelo sucesso mundial no ano passado, a campanha de 2014 tem como desafio “Faça mais um Bolo” no sentido de levar este incentivo ainda mais longe e de quebrar a tradição de que tem de existir um motivo para fazer um bolo. Queremos então, ao longo do ano, criar um verdadeiro movimento de “vá para a cozinha e aventure-se a fazer um bolo”."

Que mais posso dizer? Vá para a cozinha e arraste alguém da família, o resultado será ainda melhor!

Fiz assim...

QUEQUES DE CENOURA E AVELÃ


INGREDIENTES
150g de açúcar moreno
100g de margarina líquida
1 ovo
150ml de leite
1 colher (chá) de extrato de baunilha
300g de cenoura ralada
100g de miolo de avelã
150g de amido de milho
200g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Bater o açúcar com a margarina com a batedeira usando o batedor plano.
Acrescentar a gema, o leite e a baunilha. Bater até se obter uma massa lisa.
Juntar a cenoura, a avelã, as farinhas e o fermento. Bater apenas até envolver e a massa ficar uniforme.

Dispor a massa em forminhas de papel, cheias a 3/4, dispostas num tabuleiro com cavidades.
Levar ao forno 30min. a 180ºC.
Desenformar e deixar arrefecer.

Rende 14 queques grandes.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Em vez de avelã poderá ser usada amêndoa ou passas previamente embebidas em rum ou vinho do porto;
- Outros aromas podem ser acrescentados: canela, laranja, limão. Sementes: linhaça, papoila, alcaravia...
- Não querendo usar cenoura há que ter em atenção a humidade dos ingredientes. Curgete pode ser usadas ou coco ralado, mas neste último terá que aumentar a quantidade de leite;
- O amido de milho deixa a superfície dos queques mais crocante, poderá usar apenas farinha de trigo.

BOLO INVERTIDO DE PÊSSEGO E AÇAFRÃO

$
0
0
Um clássico bem fresco, uma delícia.
A massa é amanteigada e humedecida pelos sucos do pêssego e do caramelo...

Já substitui o pêssego por maçã e por ananás e o resultado é sempre bom.
A receita é do livro Cake da Rachel Allen - Upside-down peach and saffron cake.

Acompanhado com uma colherada de natas ácidas ou iogurte grego torna-se numa sobremesa magnífica.
Simples com um café sem açúcar faz a diferença.

Fiz assim...

BOLO INVERTIDO DE PÊSSEGO E AÇAFRÃO´


INGREDIENTES
50g de manteiga
175g de açúcar
4 pêssegos frescos pelados ou 1 lata grande (+/-800g) de pêssegos em calda fatiados
200g de farinha
1 colher (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/4 colher (chá) de sal
2 ovos
200ml e leitelho (buttermilk)
75ml de óleo de girassol
1 boa pitada de açafrão

Para acompanhar:
iogurte grego ou chantilly


PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC

Numa caçarola colocar a manteiga e 50g do açúcar e deixar cozinhar cerca de 3min ou até ficar dourado claro. Mexer ocasionalmente.
Remover do lume e espalhar no fundo de uma forma.

Distribuir os pêssegos laminados por todo o fundo da forma, numa só camada.

Numa taça misturar a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e o restante açúcar (125g).
Noutra taça ou na da batedeira bater os ovos com o leitelho, óleo e açafrão.

Fazer um buraco no meio dos ingredientes secos e verter a mistura dos ingredientes líquidos ou misturar os secos aos ingredientes líquidos da batedeira. Bater até ficar homogéneo e macio.

Verter a massa do bolo sobre os pêssegos e levar a assar 30-35min. ou até que o palito saia limpo.

Retirar do forno e deixar arrefecer 5min. antes de desenformar.

Servir morno ou à temperatura ambiente com uma boa colherada de iogurte grego ou chantilly.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Quando elaborar o caramelo deixá-lo clarinho pois este ainda irá cozinhar e poderá tornar-se demasiado escuro e amargo;
- Se não usar açafrão e quiser manter a cor amarela do bolo pode usar umas gotas de corante amarelo;
- No fim de desenformar costumo abafar o bolo com a própria forma, entretanto, já lavada ou com uma caixa plástica, para reter a humidade do bolo.

MUFFINS DE PEIXE E VEGETAIS / PUDINZINHOS DE PEIXE E VEGETAIS

$
0
0
Ótimos para um piquenique, ótimos para mandar na lancheira dos mais pequenos, nestas saídas de verão ou para ter pronto do dia anterior para o regresso da praia.
Permitem aproveitar sobras de peixe cozido ou assado bem como de legumes cozidos.

A textura lembra a de um bolo húmido, a courgette contribui. A receita é parecida com a das Rodelas e Fatias de Courgette mas um pouco mais light, menos ovos e sem queijo e com a de Pudim de Peixe, sem batatas fritas e mais prática e rápida.

Com uma boa salada de verdes (mistura de alfaces, agrião, rúcula...) e tomate, fica pronta uma refeição leve e nutritiva para este verão.

Fiz assim...

MUFFINS DE PEIXE E VEGETAIS / PUDINZINHOS DE PEIXE E VEGETAIS


INGREDIENTES
1 cebola pequena picada
2 dentes de alho picados
3 colheres (sopa) de azeite
1 courgette pequena ralada
1 cenoura ralada
sobras de peixe
3 ovos
3 colheres (sopa) de iogurte natural ou natas
1 colher (sopa) de salsa picada
100g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
sal
pimenta
noz moscada

sementes de girassol (decoração)

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Numa frigideira refogar a cebola e os alhos picados, no azeite, em lume médio, até a cebola ficar translúcida a dourada.
Juntar a courgette ralada com um pouco da casca e a cenoura e deixar cozinhar uns minutos até ficar mole.
Acrescentar o peixe desfiado.

Numa taça média/grande bater os ovos, juntar o iogurte e a salsa, bater.
Acrescentar a farinha, o fermento e os temperos e mexer sem bater.

Envolver o refogado à massa, rapidamente, sem bater em demasia.

Untar formas de queques e encher quase totalmente com a massa.
Cobrir com algumas sementes de girassol.

Levar ao forno a 180ºC cerca de 30min. ou até ficarem dourados ou o palito sair seco.

Desenformar e deixar arrefecer sobre uma grelha.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Podem ser acrescentados outros vegetais como o milho ou azeitonas descaroçadas ou cozidos, como feijão verde, cenoura, espargos... se houver sobras de ovo cozido, basta picar grosseiramente e juntar;
- Para que fiquem com uma cor mais apetitosa pode ser acrescentado 1 colher (chá) de açafrão-das-índias.

MUFFINS DE FEIJÃO PRETO E CHOCOLATE

$
0
0
Lanches proteicos na onda de serem enviados nas lancheiras dos mais pequenos.
Durante as férias, nas lancheiras, não pode faltar algo doce. Para evitar as tradicionais gomas, as bolachas de chocolate que depois derrete, estes muffins também de chocolate são uma bela opção.

Estes muffins têm doce q.b. e muito pouca gordura adicionada. Para além disso, são um ótimo veículo de leguminosas que assim passam completamente despercebidas aos miúdos e também graúdos ;) Não vale a pena dizer que são de feijão preto, basta dizer que são de chocolate, o que não é mentira nenhuma, pois o sabor do feijão é impercetível.

São sempre sucesso, práticos de se fazer e podem ter variações de aromas e com frutos secos variados ou simples, apenas com uma sementes a decorar.

Fiz assim...

MUFFINS DE FEIJÃO PRETO E CHOCOLATE


INGREDIENTES
100g de chocolate
1 colher (sopa) de azeite
200g de feijão preto cozido
2 ovos
1 colher (sopa) de vinho do porto
50g de açúcar amarelo
50g de açúcar branco
1 pitada de sal
50g de achocolatado
1 colher (chá) de fermento
100g de farinha de trigo

nozes partidas, avelãs, pepitas chocolate (para envolver na massa) - opcional
sementes de girassol (para decoração)

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Numa caçarola ou no microondas derreter o chocolate partido com o azeite.
No liquidificador, processador ou com a varinha mágica numa taça, triturar o feijão com os ovos e o vinho do porto.

Numa taça juntar e mexer a mistura do feijão com o chocolate derretido e os açúcares, sal e achocolatado.
Acrescentar o fermento e a farinha e envolver.
Envolver as nozes ou outros, se for o caso.

Dispor a massa em forminha de papel num tabuleiro de queques.
Cobrir com algumas sementes de girassol.

Levar ao forno 30min. a 180ºC ou até o palito sair seco.

Retirar as forminhas do tabuleiro e deixar arrefecer.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Em vez de vinho do porto pode ser usado um licor, apenas extrato de baunilha ou raspa de laranja;
- Aguentam alguns dias numa caixa fechada e podem ser congelados;
- Na Bimby colocar no copo o chocolate partido e o azeite. Dar uns toques de turbo. Selecionar 2min./vel.1/80º. Juntar o feijão, os ovos e o vinho do porto. Selecionar 20seg./vel.6. Acrescentar os restantes ingredientes, açúcares, sal, achocolatado, fermento e farinha. Selecionar 10seg./vel.6. Envolver as nozes ou outros, se for o caso.

TOFU À BRÁS

$
0
0
Muitas vezes para captar a atenção dos séticos de uma refeição vegetariana, pega-se numa receita tradicional e substituem-se os ingredientes. Mas a cozinha vegetariana dispensa esta adaptação. Existem tantas combinações possíveis entre os ingredientes vegetarianos que por si só traduzem pratos fantásticos na sabor, cor e textura.

Esta sugestão do Tofu à Brás é uma adaptação do tradicional Bacalhau à Brás, tendo substituído o bacalhau por tofu.
Não é minha pretensão dar dicas a vegetarianos, longe disso, a ideia é partilhar experiências com os restantes, no sentido da redução do consumo de carne.
Substituindo as proteínas animais por outras de origem vegetal, mantêm-se as caraterísticas nutritivas da refeição mas contribui-se para uma maior sustentabilidade alimentar. E vegetarianismo não é apenas uma preocupação alimentar, é muito mais que isso, é uma filosofia de vida, é estar bem connosco e com o planeta.
Eu não sou vegetariano, mas não gosto de estar de mal com ninguém ;)

É assustadora a nossa pegada ecológica! E numa época e numa geração do descartável, pequenos passos sustentáveis na família podem gerar bons resultados no futuro, pois não basta apenas separar o lixo para reciclar...

Como alguém responsável por futuros sobreviventes no planeta, há que diversificar os alimentos pelos seus sabores, cores, texturas e origens. É por isso que gosto de que, durante a semana, haja refeições diferentes e que algumas não incluam carne ou peixe.

O tofu tem uma textura interessante e é do agrado dos garotos. O seu sabor quase insípido é melhorado com uma marinada ou numa preparação bem condimentada, pelo que pode combinar-se nas mais variadas refeições.

Fiz assim...

TOFU À BRÁS


INGREDIENTES
Para 4 pessoas
500g de tofu
1 cebola média
1 fio de azeite
2 dentes de alho
200g de batatas fritas palha
4-5 ovos
3 colheres (sopa) de leite/natas ou leite/natas de soja
pimenta preta moída q.b.
coentros ou salsa picada
azeitonas pretas

Para a marinada do tofu:
1 colher (sopa) de molho de peixe ou de molho inglês (Worcestershire sauce)
1 colher (sopa) de molho de soja
4 colheres (sopa) de vinho branco
1 colher (sopa) de água
3 dentes de alho laminados
1 folha de louro

PREPARAÇÃO
Misturar num copo os ingredientes da marinada: molho de peixe, molho de soja, vinho e água.
Cortar o tofu em fatias, dispor num pirex e cobrir com a marinada, alhos e louro.
Deixar repousar o tempo que tiver (podem ser 5-10min ou 2-3h).

Numa frigideira alta colocar a cebola picada com o azeite.
Levar a lume médio até que a cebola fique transparente e amolecida, sem ganhar cor.
Acrescentar os alhos picados finamente e a marinada escorrida do tofu.
Deixar cozinhar mais uns minutos.

Partir o tofu à mão, em tiras e depois em pedaços.
Juntar na frigideira e envolver com a cebola.
Deixar que o tofu ganhe um pouco de cor.

Numa taça bater os ovos com o leite ou natas.
Temperar com a pimenta.

Envolver as batatas e parte das ervas picadas na mistura do tofu.
Verter os ovos batidos e mexer rapidamente desligando o lume para que os ovos não fiquem demasiadamente cozinhados.

Dispor numa travessa.
Decorar com as restantes ervas picadas e com as azeitonas.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O molho de peixe tem um cheiro extremamente desagradável mas pelo contrário o seu sabor quando cozinhado é fantástico. Como o molho inglês inclui anchovas nos seus ingredientes, pode substituir, em parte, o molho de peixe;
- Outros ingredientes podem ser acrescentados, como pimento em tiras finas ou em pequenos cubos, cenoura ralada... mas o objetivo era fazer parecer na apresentação o bacalhau à brás;
- Como os molhos de peixe e soja e as batatas fritas palha de compra têm já sal adicionado, não se acrescenta mais durante a confeção, a não ser que quando provado se sinta necessidade;
- Dependendo do número de comensais, e tal como no bacalhau à brás, pode-se acrescentar um pouco mais de batatas e ovos para fazer render o prato.
Viewing all 197 articles
Browse latest View live