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PÃO COM CHOURIÇO NA MFP - ARTISAN BREAD

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Uma versão prática do Pão com chouriço - Artisan bread, pois mistura-se a massa e o chouriço picado na cuba da MFP (máquina de fazer pão), não sendo preciso cortar o chouriço em rodelas e esticar e enrolar a massa, nem mesmo assar no forno.
Nestes dias quentes em que não apetece muito ligar o forno, a MFP é uma solução.

No fim de frio, cortado em fatias é ótimo para uma simples entrada, um lanche ou para levar para a praia.
No dia seguinte ainda está perfeito, mas torrado deixa o chouriço mais seco e crocante ;)

A massa usada é do Artisan Bread, sempre disponível no frigorífico.

Fiz assim...

PÃO COM CHOURIÇO NA MFP - ARTISAN BREAD


INGREDIENTES
1/2 receita base Artisan Bread
3 chouriços tipo corrente sem pele e picados

PREPARAÇÃO
Picar os chouriços, podendo ficar pedaços irregulares.
Colocar a massa na cuba da MFP, juntar o chouriço picado e selecionar o programa "Amassar".
A seguir selecionar "Cozer/Assar".

Se achar que o pão ainda não tem uma boa cor, programar novamente para "Cozer/Assar" e deixar assar mais 15min..

Desenformar, retirar as pás e deixar arrefecer sobre uma grelha.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para retirar a pele ao chouriço, basta com uma faca afiada dar-lhe um golpe longitudinal, depois, é só puxar e retirar;
- Para picar o chouriço usar um processador de alimentos, a bimby ou o 1, 2, 3 ou semelhante;
- Costumo comprar o chouriço corrente em embalagens de quilo. Gasto o necessário e depois congelo para outras ocasiões. Ao descongelar a pele do chouriço sai mais facilmente.

PAN DE JAMÓN - PÃO ENROLADO DE FIAMBRE, BACON, AZEITONAS E PASSAS

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Típico da Venezuela, este pão enrolado é uma delícia.
Algumas pastelarias e padarias em Portugal, de influência venezuelana, vendem este pão à unidade ou ao quilo. Nalgumas pastelarias há em formato individual apenas com fiambre e passas, os cachitos.

Parente das bolas, a massa é levemente adocicada como um pão de leite. A combinação do doce das passas e do salgado do bacon, e a textura e sabor das azeitonas, resulta na perfeição, claro, para os apreciadores de agridoce.

Muito bom comido morno, mas frio também desaparece num instante.

Ao assar, o aroma espalha-se pela casa, fazendo salivar quem passa pela cozinha.

Uma boa sugestão para aniversários ou lanches, mas também como entrada de um jantar ou na merenda de um piquenique. Algo semelhante Pãozão por ser também um pão enrolado, mas a massa deste não é adocicada e juntamente com o recheio muito suculento e aromático é semelhante a uma pizza enrolada: fiambre, chourição, queijo, tomate, cebola e orégãos.

Para além de tudo é muito prático de se fazer, podendo ser congelado em cru no fim de enrolar ou guardado no frigorífico até à altura de assar.
A massa inclui fermento biológico, pelo que algum descanso extra da massa só enriquece o seu sabor. Ao fazer a massa se tiver uma porção de "massa velha" de pão pode incluí-la na massa aumentado a complexidade do aroma, sabor e textura da massa final.

A sugestão é do Hoje para jantar e é garantida ;)

Fiz assim...

PAN DE JAMÓN - PÃO ENROLADO DE FIAMBRE, BACON, AZEITONAS E PASSAS


INGREDIENTES
Para a massa:
500g de farinha de trigo
6g/1,5 colher (chá) de fermento biológico seco
60-80g de açúcar
160ml de leite morno
1 ovo
75g de manteiga ou margarina derretida

Para o recheio:
400g de fiambre da perna em fatias
300g de bacon em fatias finas
100g de passas de uva sem grainha
100g de azeitonas verdes sem caroço (com ou sem recheio)

Para pincelar:
1 gema
1 colher (sopa) de açúcar amarelo

PREPARAÇÃO
Numa taça colocar a farinha e abrir um buraco no meio.
Juntar o fermento, o açúcar e o leite morno. Com um garfo misturar no centro, o leite com o fermento.
Acrescentar o ovo batido e a manteiga derretida.
Mexer com a colher de pau e depois amassar com a mão até formar uma bola.
Polvilhar com farinha.
Deixar repousar 1-2h tapado com um pano.

Após levedar, estender a massa com o rolo da massa em retângulo.
Cobrir a massa com uma camada de fatias de fiambre e por cima destas as fatias de bacon.
Dispor as azeitonas e as passas.
Enrole pelo lado mais largo, firmando as azeitonas na dobra da massa para não fugirem.
Fechar as extremidades.

Enrolar em película aderente e deixar repousar mais 30min..
Com uma faca de serra cortar o rolo a meio.
Transpor para um tabuleiro forrado com papel vegetal ou tapete de silicone, retirando a película.

Levar ao forno pré-aquecido a 180.C cerca de 1h.
Retirar rapidamente do forno, pincelar com a gema batida com o açúcar e levar novamente ao forno 5min..

Retire e sirva morno.
Se vai servir frio, fatiar no fim de frio.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se usar "massa velha" deve reduzir proporcionalmente a farinha e o leite usados bem como o fermento (usar apenas 1g de fermento novo). Não deve guardar parte desta massa para servir como "massa velha" pois esta massa é uma massa enriquecida, tem ovo, leite, açúcar e manteiga, o que a torna mais perecível;
- A quantidade de açúcar indicada 60-80g permite ajustar ao paladar de cada um;
- Na MFP colocar todos os ingredientes e selecionar o programa "Massa" ou "Amassar" para que misture e levede;
- Na Bimby colocar o leite e a manteiga aquecer 37ºC/2min./vel.2. Juntar os restantes ingredientes e selecionar 15seg./vel.4 e depois 1min./vel. espiga. Retirar a massa do copo, colocar numa taça média, polvilhar com farinha, tapar com um pano e deixar levedar 1-2h;
- Pode guardar algum resto de massa para esticar, recortar em folha ou outro motivo e decorar antes de levar ao forno;
- Pode não envolver em película aderente, mas se levedar meia hora dentro da película o pão adquire um formato mais arredondado e torna-se mais fácil de o cortar ao meio. A película ajuda ainda a transferir o pão para o tabuleiro mantendo o formato.

NACHOS NA FRIGIDEIRA COM FRANGO, FEIJÃO PRETO E MOLHO VERDE

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E as refeições não têm sempre de ser muito elaboradas, formais, com acompanhamentos e saladas, de faca e garfo. De vez em quando apetece algo apenas para beliscar, comer à mão ou levar num prato e comer à janela, no sofá ou sentado num degrau para se apanhar ar fresco.

Esta sugestão é boa para encontros informais de amigos, onde a conversa e o contacto é muito mais importante que a comida e esta é apenas para nos unir, para ver um filme...

Tortilhas de milho quem não gosta? Por cá usamo-las como aperitivo, simples ou para dipar num molho, no México (e também EUA) são integradas no próprio prato, como é o caso dos nachos.

Estes nachos na frigideira são preparados integralmente numa frigideira que possa ser levada ao forno, neste caso num frigideira de ferro fundido. A vantagem de uma frigideira que possa ir ao forno é que salteia-se o frango, leva-se ao forno com os restantes ingredientes para o queijo derreter e gratinar e é ainda na frigideira que são servidos à mesa. Bastante prático.

Muitas são as combinações possíveis, segui as do Pinky Palate, tendo elaborado uma emulsão de azeite e salsa em vez de usar o molho espanhol salsa verde.

Já estou a idealizar um recheio para outros nachos, com sabor a guacamole: abacate, coentros e lima :)

Fiz assim...

NACHOS NA FRIGIDEIRA COM FRANGO, FEIJÃO PRETO E MOLHO VERDE


INGREDIENTES
400g de peito de frango
1 fio de azeite
200g de tortilhas de milho
200g de queijo mozarela ralado
100g de queijo emental ou outro ralado
250g de feijão preto cozido (enlatado)

Para o molho verde simples: (pode usar de frasco)
pequeno molho de salsa (folhas e ramos finos)
pitada de sal grosso
100ml de azeite
4 gotas de tabasco ou outro molho picante (opcional)

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Cortar o frango em pequenas tiras.

Numa frigideira bem quente colocar o azeite e saltear o frango.
Retirar do lume e reservar o frango num prato.

Dispor na frigideira ou pirex uma boa camada de tortilhas.
Cobrir com metade da mistura dos dois queijos.
Juntar o frango e espalhar o molho verde.
Distribuir o feijão por cima.
Cobrir com a restante mistura de queijos e levar ao forno a 180ºC durante cerca de 20min. ou até o queijo estar derretido.

Servir de imediato.

Para o molho verde moer num almofariz os ingredientes, começando com metade do azeite e com o sal para ajudar a rasgar a salsa.



NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não tendo uma frigideira que possa ir ao forno (sem pegas de madeira ou de plástico) pode saltear o frango numa frigideira convencional e transferir o mesmo para um pirex ou refratário;
- No molho verde o picante usado é a gosto e usar apenas algumas pedrinhas de sal grosso para ajudar a moer a salsa, pois as tortilhas já são salgadas;
- Por coincidência todos os ingredientes que usei são do Lidl.

PÃO DE LÓ SIMPLES DE ANIVERSÁRIO

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Um bolo simples para aniversário. Às vezes quanto mais simples melhor.
Pão de ló, chantilly com e sem chocolate, bolachas de chocolate e drageias coloridas. Sabores simples que as crianças e adultos adoram.

Humedeci o pão de ló, para o tornar mais fresco e com uma textura mais agradável.

Dependendo do tamanho de bolo que é necessário, a quantidade de ovos, açúcar e farinha podem ser facilmente ajustada.

Outros recheios e coberturas, com ou sem frutas, podem ser feitos para o mesmo bolo, como no Pão de ló de água de aniversário ou no Bolo de chocolate - The best chocolate sheet cake. Ever.

Fiz assim...

PÃO DE LÓ SIMPLES DE ANIVERSÁRIO


INGREDIENTES
Para o bolo:
12 ovos (gemas + claras)
peso dos ovos em açúcar
metade do peso dos ovos em farinha de trigo
raspa de limão ou extrato de baunilha

Para o recheio, cobertura e decoração:
leite frio
400ml de natas para bater (mantidas no frigorífico)
100g de açúcar
3 colheres (sopa) de achocolatado
bolachas de chocolate
drageias coloridas

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Separar as gemas das claras.
Na taça da batedeira colocar as gemas e bater com o açúcar e a raspa de limão até obter uma mistura fofa e esbranquiçada.

Bater as claras em castelo.

Misturar alternadamente na gemada as claras batidas e a farinha, por várias vezes.
Não bater em demasia para não perder volume, envolver apenas.

Colocar a massa num tabuleiro forrado com papel vegetal.
Levar ao forno a 180ºC cerca de 40min. ou até o palito sair seco.

Retirar do forno e deixar repousar 5min. antes de desenformar.

No fim do bolo frio, aparar as bordas com uma faca de serra grande.
Cortar o bolo ao meio, longitudinalmente.

Humedecer o interior de cada camada com leite frio, espalhando-o com a ajuda de uma colher de sopa.
Reservar o bolo.

Bater as natas em chantilly e a meio do processo juntar o açúcar.
Dividir as natas batidas, retirando para uma taça metade da quantidade.
Na taça da batedeira juntar o achocolatado e bater um pouco mais para que fique uniforme.

Colocar a camada base no prato de servir e cobrir com o chantilly de chocolate.
Cobrir com a camada do topo.
Revestir todo o bolo com o chantilly.
Decorar com as bolachas e as drageias.

Manter o bolo no frigorífico até servir.

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O pão de ló pode ser humedecido com a calda de pêssego ou ananás e recheado com chantilly e a fruta em calda laminada;
- Para desenformar o bolo usar uma tábua grande de cortar. Usar uma outra tábua, fina de preferência, para levantar a camada superior. Esta camada deve ser humedecida pela parte de baixo, por isso deve ser voltada ao contrário para pingar o leite;

PERNA E COXA DE PERU ASSADAS EM CERVEJA (SLOW COOKER)

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Chega o outono e chega a minha estação preferida :)
Não sei bem explicar o porquê... talvez pelas cores, pela temperatura, mistura inesperada de vento, chuva e sol ou mesmo a luminosidade... não sei. Talvez sejam mesmo os aromas.

Outono não me cheira a peru, mas cheira a assados. Cheira a preguiça, cheira a chegar a casa e ter o jantar pronto ou bastante alinhavado ;) E neste aspeto a panela slow cooker dá uma grande ajuda.
A carne estará pronta e basta um acompanhamento e/ou uma salada e o jantar está pronto.

O cozimento lento de carnes tem vantagens, uma delas é torná-las mais macias, outra é poderem usar-se cortes mais baratos, menos nobres mas que se tornam menos secos e muito mais saborosos. As pernas e coxas de peru são disso exemplo, muito mais baratas que o peito de peru.
Melhor de tudo, como se ainda não bastasse, prepara-se sempre carne a mais para que haja sobras para outra refeição (ver dicas).

Desta vez usei cerveja para aromatizar a carne. O álcool desaparece e fica apenas um caldo saboroso e escurecido. Acabei apenas por triturar o caldo com as cenouras, coar e servir assim, mas pode ser engrossado como fiz no do Entrecosto com molho Barbecue.

Fiz assim...

PERNA E COXA DE PERU ASSADAS EM CERVEJA (SLOW COOKER)


INGREDIENTES
2 pernas de peru
1 coxa de peru
1 fio de azeite
1 cebola
1 folha de louro
2 colheres (sopa) de molho inglês (pode ser molho de soja)
3 cenouras grandes
33cl de cerveja branca (pode ser preta)

PREPARAÇÃO
Numa frigideira grande saltear a cebola picada no fio de azeite, juntamente com a folha de louro.
Assim que a cebola estiver murcha e transparente acrescentar o molho inglês.

Colocar a cebola salteada na taça cerâmica da slow cooker e reservar.

Cortar as cenouras em rodelas grossas e dispor sobre a cebola.
Verter a cerveja sobre as cenouras

Aquecer novamente a mesma frigideira usada e quando bem quente, selar o peru dos vários lados. Deixar dourar alguns minutos antes de o virar.
Colocar o peru em cima das cenouras.

Programar a panela na temperatura baixa 8-10h ou na temperatura alta 4-5h.

No fim do tempo retirar o peru e a folha de louro (se ainda foi usada) e triturar o caldo e as cenouras com a varinha mágica.
Servir quente.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- As sobras podem ser desfiadas e congeladas numa caixa plástica (juntar um pouco do caldo também) para a confeção de um gratinado, empadão ou kebab de peru (Basta numa frigideira colocar um fio de azeite, aquecer com um pouco de cominhos em pó, juntar a carne desfiada e envolver bem fritando um pouco. Juntar algumas colheres do caldo reservado. Servir em pitas levemente tostadas com alface em juliana, milho, queijo ralado e molho de alho ou apenas maionese.).

WAFFLES ESTALADIÇOS

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Waffles, waffles... sabem sempre bem.
Há aqui no blogue receitas de waffles que dispensam coberturas, a massa já é suficientemente enriquecida com pepitas de chocolate, abóbora e coco, maçapão, cristais de açúcar, manteiga, ou mesmo de bacon e cebola, milho e tomilho...

Esta é uma receita de um waffles simples, na elaboração e no sabor, para se cobrirem com o que mais apetecer.
A massa é muito boa, pouco doce e... estaladiça.

Por vezes preparo a receita inteira, deixo-os mais claros, pouco estaladiços, para os poder congelar.
De manhã, ao pequeno-almoço, saem diretamente do congelador para a torradeira. Uma verdadeira perdição num dia de semana.

A receita é do blogue Sucrissime, onde a Bergamote partilha a receita de waffles da avó, que nunca lhe chegou a dar com pesos e medidas, uma vez que fazia tudo a olho. Esta é uma das suas recordações de infância.
Embora a minha avó nunca me tenha feito waffles, eu tenho recordações de infância com as talassas, como lhes chamava em português ou gaufres, o nome francês (o termo waffles era para mim desconhecido há mais de 25 anos atrás). Essas talassas eram feitas por mim, para o lanche, numa pequena prensa individual, ao bico do gás. Também eu (acho) não tenho a receita de infância (mas vou vasculhar recortes e ei-de encontrar alguma coisa).

Fica aqui esta receita bem prática, com pouco açúcar, pouca gordura e sem necessidade de claras em castelo. Só vantagens!
Desta vez cobri-os com sabores de outono: marmelada, maçã e canela e acrescentei a cada waffles uma colherada de natas ácidas (sourcream) que faz toda a diferença no sabor e textura.

Fiz assim...

WAFFLES ESTALADIÇOS


INGREDIENTES
Rende 15 waffles:
500g de farinha de trigo
500ml de água
250ml de leite
3 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de fermento em pó
3 ovos
3 colheres (sopa) de óleo
pitada de sal

(conversão para 2/3 da receita)
Rende 10 waffles:

330g de farinha de trigo
330ml de água
165ml de leite
2 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (chá) de fermento em pó
2 ovos
2 colheres (sopa) de óleo
pitada de sal

PREPARAÇÃO
Colocar todos os ingredientes numa taça ou copo medidor largo e bater com a varinha mágica até a massa estar homogénea.

Aquecer a máquina de waffles.

Untar muito bem as placas com manteiga ou pulverizar com desmoldante.

Colocar a massa nas placas, enchendo até ao nível.
Se a máquina de waffles usada for giratória, rodar.
Deixar cozinhar na temperatura máxima, até estarem dourados mas secos.

Retirar e deixar arrefecer sobre uma grelha.
Repetir o procedimento até terminar a massa.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Os waffles que forem destinados a serem congelados, deixá-los ligeiramente mais claros, pois tostaram um pouco na torradeira quando retidos do congelador; - Como a receita é pobre em gordura é necessário untar bem as placas da máquina de waffles para que desenforme sem dificuldade.

BROÍNHAS DE BATATA PARA O DIA DO BOLINHO

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Dos Santos até ao Natal sem esquecer o S. Martinho.
É o período do ano que mais gosto ou não fosse eu um admirador do outono.

O dia do Bolinho traz-me muitas e boas recordações.
Percorrer as ruas da vila, com amigos num feriado de manhã, com uma saca de pano a pedir "Pão por Deus" nunca se esquece.
Já aqui mencionei, noutros bolinhos deste dia, que os vizinhos, conhecidos ou nem por isso nos davam essencialmente o que tinham de produção própria, frutos secos - nozes, castanhas, amêndoas - mas também, o bolinho, maçãs e um outro rebuçado e quando eram familiares... um chocolate e umas moedas :)
Hoje, por experiência própria, aqui em casa, os miúdos chegam à hora do almoço (para as contagens) com carregamentos de rebuçados, gomas, chocolates e apenas alguns bolinhos. Mudam-se os tempos...
De qualquer das formas nunca hesitei em incentivar os meus filhos a perpetuar esta tradição. Alguém (sábio) me disse um dia, não hesites em criar (boas) memórias aos teus filhos.

Compreendo que comprar uns sacos de rebuçados e de gomas no supermercado é bastante mais simples do que fazer umas broínhas em casa, mas... não é a mesma coisa. Ao fazer-se o bolinho estamos a dar algo de nós. Estamos a pensar em quem o vai receber, como o vai receber e a alegria será tanta para quem recebe como (maior ainda) para quem dá! O espírito da solidariedade impera neste dia.
Para além disso, conseguimos trabalhar em equipa, cada um a fazer o que mais gosta, há os que misturam porque adoram fazer nuvens de farinha, os que quebram as nozes porque adoram martelos e violência, os que partem os ovos porque simplesmente adoram partir coisas, os que amassam (eu) e os que... não fazem nada, mas vendo bem, muito faz quem não atrapalha :)

Antigamente, o dia do Bolinho, seria um dia em que os mais pobres enviavam as crianças para recolher esmolas e comida nas casas dos mais abastados (e generosos). Era e é, o dia de Todos os Santos e neste dia todos queriam dar algo, talvez para se redimir dos pecados cometidos ao longo do ano, uma forma de penitência. O tempo foi passando e hoje as crianças continuam de porta em porta, não pela necessidade mas pela ânsia de guloseimas e para terem desculpa para comer umas gomas ao longo das próximas semanas.
Aqui por casa é normal nessa semana, os garotos levarem na mochilas muitos desses doces e partilhar na escola. Vendo bem, partilham e reduzem o consumo de açúcar.

Estas broínhas são macias.
Os aromas da erva-doce e da canela são quentes e outonais. Podem ser adaptados aos gosto de cada um, eliminando ou acentuando um pouco mais, mas prefiro-os assim, mais subtis.

Bom dia do Bolinho!

Fiz assim...

BROÍNHAS DE BATATA PARA O DIA DO BOLINHO


INGREDIENTES
Rende 70 broínhas moldados com colher de sopa bem cheia
Massa:
2kg de farinha de trigo T65
1,5kg de batata descascada
1-1.2kg de açúcar
75g de fermento em pó (tipo royal)
150g de margarina
6 ovos
600-750ml de leite ou água
raspa de 1 limão
1 colher (sopa) de erva-doce moída
1/2 colher (sopa) de canela moída

Frutas:
200g de sultanas
200g de nozes partidas grosseiramente
200g de miolo de amêndoa com pele
3 colheres (sopa) de farinha de trigo T65

PREPARAÇÃO
Numa panela cozer as batatas em água e sal.
Escorrer a água e reduzir a puré (usei o pé especial para purés da varinha mágica) na própria panela.
Reservar até arrefecer.

No fim do puré de batata frio, misturar na panela os ovos batidos, a margarina derretida e 600ml de leite.

Num alguidar grande envolver a farinha, o açúcar, o fermento, a raspa de limão e as especiarias.

Combinar a mistura da batata no alguidar da farinha.
Mexer bem com a colher de pau.

Misturar as frutas secas com as colheres de farinha e juntar à massa.

Tender pequenas broas numa taça com farinha.
Dispor num tabuleiro e assar 30-40min., ou até estarem douradas, em forno pré-aquecido a 200ºC.

Retirar e deixar arrefecer sobre uma grelha.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não se quer uma massa demasiado mole por isso começar por juntar apenas os 600ml de leite e se for necessário juntar até aos 750ml. A quantidade de leite depende do tipo de batata que pode ter absorvido mais ou menos água ao cozer;
- Parte do leite pode ser substituído por vinho do porto;
- A quantidade de açúcar pode variar consoante o gosto de 1kg a 1,2kg;
- Pode ser usada erva-doce em grão fervendo o leite com uma "boneca" de pano contendo as sementes, para infusão;
- As broínhas podem ser congeladas inteiras ou partidas ao meio para serem descongeladas diretamente na torradeira.

BOLO DE IOGURTE PARA QUALQUER OCASIÃO - EVERYDAY YOGURT CAKE

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O Bolo de Iogurte não é um bolo que me traga memórias da minha infância.
Houve tempos em que qualquer embalagem de açúcar, farinha ou outro, trazia a receita de Bolo de Iogurte com as medidas do copo (ver receita tradicional nas dicas em baixo).

Comia-o e até cheguei a fazê-lo, pois era "divertido" ter que usar o copo de iogurte vazio como medida para os restantes ingredientes.
Mas apenas isso, o ter que rapar o copo que ficava com o açúcar ou farinha agarrados no interior não era lá muito "divertido".
Preferia preparar um bolo mármore :)
Os anos foram passando e nunca fui fã do bolo de iogurte tradicional, achando-o demasiado doce e pouco original. Com tantas receitas de bolos fantásticos, porquê fazer ou comer o bolo de iogurte.

No entanto, aqui em casa os bolos de iogurte são apreciados e fazem-se de vez em quando, um tanto ou quanto por modas.
Quando passei por esta receita no Dia de Domingas voltei a lembrar-me do bolo de iogurte. Despertou-me a atenção porque a quantidade de iogurte indicada era o dobro da tradicional e a de açúcar proporcionalmente mais pequena. O iogurte assim é o ingrediente principal. A receita é do livro Cake Keeper Cakes da Lauren Chattman e pode ser consultada aqui.

É um bolo com uma textura e aroma ótimos, um pouco diferente da receita tradicional.
É húmido e fresco.
Já o fiz algumas vezes, com outras coberturas (chocolate, queijo creme...) mas o açúcar em pó dá-lhe um ar retro que gostei.
Por aqui, o acompanhamento preferido de uma fatia deste bolo, é uma boa colherada das espessas natas ácidas (sourcream).
É realmente um bolo para qualquer ocasião. Um bolo simples para durante a semana ou fim-de-semana, mas suficientemente interessante para cobrir e/ou rechear para outra ocasião.

Fiz assim...

BOLO DE IOGURTE PARA QUALQUER OCASIÃO


INGREDIENTES
Para forma redonda de 22cm de diâmetro
280g de farinha de trigo
250g de açúcar
1 colher (chá) de fermento em pó
1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/4 colher (chá) de sal fino
2 ovos
250ml de iogurte naturais (2x125ml)
180ml de óleo
2 colheres (chá) de extrato de baunilha

açúcar em pó (decoração)

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Untar uma forma de 22cm e forrar o fundo com papel vegetal.

Numa taça grande misturar a farinha, o açúcar, o fermento, o bicarbonato e o sal.
Noutra taça mais pequena misturar bater os ovos e misturar o iogurte, o óleo e a baunilha.

Verter a mistura líquida sobre os ingredientes secos e envolver com a vara de arames ou espátula.

Colocar a massa na forma preparada e levar ao forno cerca de 40min. ou no teste do palito este sair seco.
Retirar do forno e deixar repousar 5min. antes de desenformar sobre o prato vulgar, retirar o papel vegetal e voltar a virar sobre o prato de servir.

Deixar arrefecer e decorar com o açúcar em pó polvilhando ou usando um stencil.

Polvilhado com açúcar em pó

Bolo virado ao contrário e decorado com açúcar em pó sobre um stencil

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao misturar os ingredientes líquidos aos sólidos não bater em demasia, apenas para ficar um pouco homogénea mas não completamente lisa. Tal como ao preparar muffins. Ao bater em demasia desenvolve-se o glúten da farinha de trigo e compromete-se a textura. A massa ficará enqueijada, aparecendo pequenos canais verticais no meio da massa (sinal de que foi batida exageradamente);
- Em vez de iogurte normal já experimentei substituir por iogurte grego e queijo tipo quark e fica igualmente bom e ainda mais aromático;
- A receita do Bolo de Iogurte tradicional, usando como medida o copo de iogurte (125g) é: 1 copo de iogurte, 3 copos de açúcar, 3 copos de farinha com fermento (ou 2 colheres (chá) de fermento), 1 copo de óleo e 3-4 ovos. A receita do Pantagruel inclui 4 copos de farinha, 5 ovos, baunilha e 1 colher (chá) de cremor tártaro que se junta às claras em castelo.

PASTA CREMOSA - MASSA COM FRANGO, ESPINAFRES E ALHO

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Uma sugestão muito cremosa e reconfortante.

Pode parecer complicado de fazer mas se pensarmos nas etapas podemos até simplificar alguma delas, dependendo do que já tivermos no frigorífico.
Todas as etapas podem ser feitas com antecedência. No final, basta juntar tudo, massa cozida, molho branco, espinafres cozidos, frango cozido (ou sobras de frango cozinhado), a pasta de alho, envolver tudo e servir.

Optei por fazer uma pasta com os alhos em vez de os usar crus, o sabor fica mais suave, agradando a todos.
Os mais pequenos foram unânimes, está melhor do que no restaurante! É preciso mais alguma coisa para se ganhar o dia, neste caso, a noite?

Fiz assim...

PASTA CREMOSA - MASSA COM FRANGO, ESPINAFRES E ALHO


INGREDIENTES
Para 4 pessoas:
250g de massa penne rigate
300g de peito de frango
500g de folhas espinafres congelados
1 cabeça de alhos (12 dentes grandes)
azeite q.b.
sal

Para o molho branco (béchamel com natas):
2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
200ml de natas light
300ml de leite
pimenta moída q.b.
noz moscada moída q.b.
sal

PREPARAÇÃO
Numa panela bem pequena cozer a cabeça de alhos em água e sal, retirando apenas as cascas envolventes, deixando as dos dentes de alho.
Assim, que os dentes de alho estiverem macios, escorrer e reservar até arrefecer. No fim de frios, pelar os dentes de alho e esmagar no almofariz ou com um garfo na tábua, com algumas pedras de sal grosso, para ajudar, até se obter uma pasta. Reservar.

Cozer os espinafres em água e sal. Escorrer e reservar.

Cozer os peitos de frango em água e sal.
Escorrer aproveitando a água e reservar até arrefecer.
Desfiar com um garfo. Reservar.

Cozer a massa al dente, na água de cozer o frango (pode ser preciso acrescentar mais água e um pouco de sal).
Escorrer aproveitando a água e envolver a massa com um fio de azeite. Reservar.

Para o molho branco, num tacho médio, derreter a manteiga, juntar a farinha e mexer para formar uma pasta.
Juntar as natas e o leite aos pouco, mexendo sempre para não formar grumos.
Temperar com pimenta, noz moscada e sal.
Juntar os espinafres, o frango e a pasta de alho.
Se estiver muito seco juntar água da cozedura do frango e massa.

Juntar a massa, envolver bem e servir de imediato polvilhando com um pouco de queijo ralado e algumas folhas de coentros.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Pode cozer a cabeça de alho juntamente com o frango, na mesma água e panela. Os alhos em vez de cozidos podem ser assados, mas demora um pouco mais;
- O molho branco deve ficar um pouco líquido, pois ao juntar a massa irá secar um pouco. Antes de servir, já com a massa misturada, verifique se precisa de juntar um pouco mais da água da cozedura da massa/frango. Para que este não ganhe grumos deve acrescentar os líquidos aos poucos e só depois de já ter secado um pouco e de já estar em creme;
- Se sobrar, no dia seguinte ao aquecer ao lume numa caçarola antiaderente, junte umas colheres de leite ou natas para conseguir um molho mais cremoso.

BOLA RÁPIDA DE FIAMBRE, CHOURIÇÃO E PAIO

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Chamo-lhe Bola rápida porque é de preparação rápida, já que o fermento usado é o químico.
Não é necessário esperar que levede, como na sempre elogiada e habitual em festas de aniversário e afins, Bola de fiambre e salpicão. Para além disso a massa não precisa de ser esticada como no Pan de Jamón ou no Pãozão.

Esta bola rápida tem uma massa leve e arejada, conferida em parte pelo fermento mas também pelo azeite. Resulta numa massa mais parecida com um bolo do que com a tradicional bola com fermento biológico (padeiro) e fica igualmente saborosa, tal como na sugestão salgada Bolo de azeitonas, bacon e cebola.
Ainda quente, esta massa lembra a dos scones.

Quando o tempo é tudo, então é esta a bola que sai do forno.
Prepara-se e assa em 1 hora, perfeita para um lanche de domingo chuvoso, como foi o caso. Ótima também para levar para um piquenique e como é rápida, pode se preparada durante a manhã em vez do dia anterior.

O recheio usado pode varia pelo gosto ou disponibilidade, fiambre de perú ou frango conferem um sabor mais neutro, bacon e presunto uma densidade e sabor superior. Para agradar aos mais pequenos optei por sabores simples e produtos sem grandes gorduras, como o fiambre de porco e o paio york, tendo juntado algum chourição para aromatizar.

Fiz assim...

BOLA RÁPIDA DE FIAMBRE, CHOURIÇÃO E PAIO

INGREDIENTES
Para a massa num tabuleiro 21x25cm:
100ml de azeite
200ml de leite
3 colheres (sopa) de açúcar (opcional)
4 ovos pitada de sal
400g de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó

Para o recheio:
1 fatia de fiambre com 0,5cm
3 fatias de chourição com 0,5cm
3 fatias de paio york (ou do lombo) com 0,5cm

azeite para pincelar

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Cortar, na tábua, o fiambre, chourição e paio em juliana de 0,5cm e depois em em porções de 1cm, de forma a não obter cubos. Reservar.

Na taça da batedeira colocar e bater com a pinha, o azeite, o leite, o açúcar e os ovos.
Juntar a farinha e o fermento e bater um pouco até ficar homogéneo.
Envolver nas carnes cortadas.
Verter a massa num tabuleiro untado e levar ao forno 40-45min. a 180ºC.

Retirar do forno e pincelar (ou embeber uma folha de papel cozinha) com azeite toda a superfície. Deixar repousar 5min. antes de desenformar.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O tempo no forno pode variar um pouco, pelo que o teste do palito pode ser útil. Como as carnes estão em pedaços em vez de fatias, demoram um pouco mais a perder a humidade para a massa, pelo que 5min. a mais serão uma vantagem;
- Já fiz com e sem as colheres de açúcar e fica boa. As fotos são da última vez que fiz e esqueci-me do açúcar. Com o açúcar a massa assemelha-se a pão de leite, não fica doce, mas para alguns a combinação agridoce não é perfeita... não sabem o que perdem.

DOCE DE MEDRONHO

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Está na altura dos medronhos e é vê-los por aí caídos no chão, quase a formar tapetes com as suas cores vivas e outonais: vermelho, laranja e amarelo.

Sabem bem ao natural. E por aqui em casa quase sempre são assim que são comidos, mas estes, para não se estragarem viraram doce.

Designa-se doce ao preparado açucarado de fruta, fervido, engrossado e triturado.
Este doce de medronho, embora não seja triturado, é passado por uma rede o que lhe confere a textura de um doce, em vez do de compota, em que a fruta se notaria em pequenos pedaços desfeitos. Prefiro passá-lo por uma rede para retirar os grãos duros que resultam da casca.
Quando se comem os medronhos frescos não se nota esta textura, mas depois de fervidos este granulado pétreo torna-se mais evidente e pouco agradável a sua presença no doce, tal como a das grainhas das camarinhas na Geleia de Camarinhas.

Não é um doce enjoativo, pois não é muito doce. Como os medronhos têm muita pectina natural, a consistência, no fim de frio, lembra um pouco a da marmelada, tornando-se numa Marmelada de Medronho.

Acompanha lindamente uns crepes, panquecas, waffles... pode ser o recheio de uma torta ou cobertura de uma tarte.

Fiz assim...

DOCE DE MEDRONHO


INGREDIENTES
1kg de medronhos
750g de açúcar
1 pau de canela
1 limão (casca e sumo)
1dl de vinho do porto

PREPARAÇÃO
Lavar os medronhos e escorrer.

Num tacho colocar os medronhos, o açúcar, o pau de canela, a casca e o sumo de limão e um pouco de água no fundo.
Deixar cozinhar em lume médio.
Retirar a espuma da superfície, à medida que se vai formando.
Assim que o doce ganhar consistência e deixar de estar opaco e o caldo apresentar alguma transparência, retirar do lume.

Passar o doce por uma rede metálica grande apertando com a colher de pau, para outro tacho.

Juntar o vinho do porto e deixar levantar fervura.

Retirar do lume e verter o doce para frascos esterilizados.
Tapar e voltar os frascos ao contrário até arrefecer.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A consistência final pode ser controlada acrescentando um pouco mais de vinho do porto deixando levantar fervura;
- Para coberturas ou recheios depois de retirar do frasco colocar numa taça e para que se torne mais fácil de barrar, aquecer um pouco no microondas ou diluir com um pouco de sumo de limão ou vinho do porto, dependendo do gosto.

BATATAS SALTEADAS COM ALHO E ALECRIM

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Batatas, para mim, são sempre um bom acompanhamento.
Receitas com batatas resultam em refeições reconfortantes, quer estas sejam cozidas, fritas, assadas, estufadas, em puré ou... salteadas.

Os sabores que usei são um clássico, alho e alecrim.
Nesta sugestão as batatas podem ser preparadas com alguma antecedência sendo acabadas antes de servir.
Substituem as batatas assadas no forno e podem no final podem ser salteadas com um pouco do molho da carne assada para ficarem com igual tempero. Para acompanhamento de peixe substituir o alecrim pelos talos de salsa ou coentros e no final envolver nas respetivas folhas grosseiramente picadas.

Fiz assim...

BATATAS SALTEADAS COM ALHO E ALECRIM


INGREDIENTES
6 batatas grandes
fio de azeite
3 dentes de alho
2 pequenos ramos de alecrim
sal grosso/flor de sal
pimenta preta moída

PREPARAÇÃO
Descascar as batatas e cortar em rodelas de 1cm.
Cozer as batatas em água e sal, cerca de 5min., até que fiquem cozidas mas ainda bem firmes. Escorrer e reservar.

Numa frigideira larga antiaderente aquecer bem o azeite e distribuir as rodelas de batata.
Acrescentar o alecrim e deixar as batatas dourar de um dos lados antes de as virar.
Acrescentar os dentes de alho em lâminas.
Virar as rodelas de batata para que dourem do outro lado.
Temperar com sal grosso e pimenta.
Abanar a frigideira para que fiquem bem salteadas.

Servir de imediato polvilhadas com flor de sal.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
-  No fim de cozer e escorrer as batatas, deixar arrefecer e reservar no frigorífico se não quiser terminar sua confeção;
- Dispor as rodelas de batata na frigideira numa só camada e deixar que ganhem cor antes de as virar. Se forem viradas muitas vezes antes de ganharem crosta ou cor podem partir-se mais facilmente;
- Juntar o alho em fatias já depois de ter virado as batatas para que este não queime e forneça o seu aroma mais fresco. Pode ser usado alho esmagado, no esmagador, e envolvido apenas mesmo no final. Se o alho for picado e adicionado no início ficará queimado e estragará toda a preparação. Não há interesse em que o alho adquira cor.

SONHOS DE ABÓBORA

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É raro fazer sonhos no natal.
Estou mais habituado às tradicionais Filhoses de Abóbora ou mesmo as de cenoura.
Até já tinha o puré de abóbora feito com antecedência, mas por falta de tempo, optei pelos Sonhos, aos quais adicionei a abóbora destinada às filhoses.

A massa das filhoses é mais prática, no entanto, requer tempo para levedar, já que inclui fermento padeiro. Os sonhos resultam de uma massa cozida, de fartos ou choux, à qual é adicionada o puré de abóbora. O fermento usado é o químico, pelo que, embora a massa demore um pouco mais a preparar dispensa levedar. São também práticos pois viram-se sozinhos ao fritar poupando trabalho.

A textura das filhoses e sonhos é diferente. As filhoses são mais densas, com mais conteúdo no interior, já os sonhos, geralmente são ocos, leves.

Fiz assim...

SONHOS DE ABÓBORA


INGREDIENTES
300ml de água
200ml de leite
1 pau de canela
casca de 1 limão
80g de manteiga sem sal
pitada de sal (colocar menos se a manteiga for com sal)
300g de puré de abóbora
300g de farinha de trigo T55 sem fermento
1 colher (chá) de fermento químico (para bolos) (não usar se a farinha já o contiver)
6 ovos

óleo (para fritar)
açúcar e canela (para polvilhar)

PREPARAÇÃO
Num tacho colocar a água, o leite, o pau de canela, a casca de limão, a manteiga e o sal e levar a ferver.
No fim de fervido o leite retirar o pau de canela e a casca de limão.
Juntar a farinha de uma vez só e amassar até se formar uma bola que se despega do fundo.
Juntar o puré de abóbora e misturar bem.

Deixar arrefecer até ficar morno.
Adicionar os ovos, um a um, até que fiquem bem incorporados.

Aquecer o óleo na fritadeira, como se fosse para batatas fritas.
Fritar a massa às colheradas (de sobremesa), com a ajuda de 2 colheres ou do dedo indicador que solta a massa da colher.
Retirar os sonhos do óleo com uma escumadeira e colocar sobre papel de cozinha.

Passar cada sonho pela mistura de açúcar e canela.
Dispor numa taça funda.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Dispor a massa para fritar com uma colher de sobremesa, já que a massa cresce ao fritar. Se desejar sonhos maiores encher mais a colher ou usar a de sopa;
- Enquanto se frita uma nova ronda de sonhos passar os anteriores, que estiveram a escorrer, pela mistura de açúcar e canela. Assim, evita-se que arrefeçam em demasia e depois não agarrem o açúcar e vai-se poupando tempo;
- O puré de abóbora usado pode ser feito com antecedência, mantido no frigorífico ou mesmo previamente descongelado.

ARROZ DE COGUMELOS COM TOMILHO E LINGUIÇA

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Com o tempo vamos mudando os nossos gostos, vamos adaptando o paladar.
Nunca fui muito "arrozeiro".
Para mim o arroz não é o acompanhamento de eleição, nem branco, nem de tomate, de feijão, de cenoura ou ervilhas...
Isso não quer dizer que não goste de arroz, por outro lado, o arroz tem de ser a refeição, arroz de pato, de polvo, de peixe ou marisco, à valenciana...
O arroz para mim, tal como as massas, terão que ser o prato principal.

Passei a cozinhar e a comer muito mais arroz pois o meu filho mais velho aprecia bastante.
Embora esta sugestão, com cogumelos, não seja do seu agrado, nada implica que ele não retire para outro prato os cogumelos e fique apenas com o seu sabor.
Aliás, embora haja ingredientes que possam não ser do agrado de todos, continuo a cozinhá-los e a facilitar que se ponham de lado, pode ser que um dia entrem na rotina :)

Este arroz de cogumelos é um acompanhamento ótimo para carnes assadas, estufadas ou grelhadas.
Com um maior enriquecimento em cogumelos, quantidade e/ou variedade, poderá ter nível de prato principal, tal como um risotto ou um arroz de míscaros, mas neste caso, ficou-se por acompanhamento.

A linguiça usada serviu basicamente para aromatizar o arroz, tal como o tomilho, não sendo elemento principal deste arroz.
Uma simples lentrisca (tira de entremeda) grelhada, acompanhada deste arroz, fica logo com outra cara.

Fiz assim...

ARROZ DE COGUMELOS COM TOMILHO E LINGUIÇA


INGREDIENTES
1 fio de azeite
1 cebola média
2 dentes de alho
5cm de linguiça
1 haste de tomilho seco
200g de cogumelos frescos
3 medidas de arroz carolino
4,5 medidas de água
sal

PREPARAÇÃO
Levar ao lume médio um tacho com o fio de azeite e a cebola picada.
Deixar alourar a cebola, mexendo com a colher de pau.
Juntar o alho picado e a linguiça cortada em cubos pequenos.
Deixar que a linguiça solte a sua gordura mexendo sempre.
Acrescentar o tomilho e os cogumelos laminados.
Deixar que os cogumelos percam alguma água e absorvam os aromas.

Acrescentar o arroz lavado e mexer.
Juntar a água a ferver e mexer bem.
Provar um pouco da água e retificar com sal.
Tapar o tacho, reduzir o lume para o mínimo possível e deixar cozinhar 10-12min..

Retirar do lume e deixar descansar 5min..

Soltar o arroz com um garfo e servir.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Costumo comprar e congelar a linguiça ou chouriço corrente, para que não se estrague, no fim de aberta, no frigorífico. Muitas vezes corto a linguiça em pedaços de 5cm antes de a congelar, para os poder usar mais facilmente, sem ter que descongelar a peça inteira;
- Dependendo do arroz carolino usado, a quantidade de água pode varia, costumo usar para 1 volume de arroz, apenas 1,5 vezes o seu volume em água. Acrescento a água a ferver, cozo no mínimo calor, e deixo o arroz descansar 5min., tapado, para acabar de absorver o valor. Assim, não coze em demasia, não correndo o risco de abrir o grão.

BIFES DE PERU ENROLADOS

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É normal comermos, aqui em casa, bifes de peru, tal como de frango, grelhados apenas com sal e pimenta e depois regados com um pouco de sumo de limão, temperados com alguma antecedência ou não, com alho e louro, fritos em azeite, alho, louro, pimentão doce e vinagre (à casa), com cogumelos e natas, à milaneza...
De qualquer das preparação são sempre do agrado de todos, pois são macios e aderem facilmente aos temperos usados.
Se houver sobras, sabem sempre bem no dia seguinte, no pão, com um pouco e mostarda e uma folha de alface.

Esta sugestão de os enrolar com queijo e fiambre pode parecer complicada, mas não há nada mais simples. Bem mais fácil e limpo do que os panar. E posso garantir, embora não seja nenhuma inovação, são sempre um sucesso, principalmente dos mais pequenos ;)
Para além do recheio misto, o facto de serem enrolados torna-os mais divertidos.

Acompanhados com um arroz, como o Arroz de cogumelos com tomilho e linguiça, como foi desta vez, absorve o molho e torna-o ainda mais saboroso.

Fiz assim...

BIFES DE PERU ENROLADOS


INGREDIENTES
Para 4 pessoas:
4 bifes de peru finos
4 fatias de fiambre
8 fatias de queijo
orégãos secos
fio de azeite
2 folhas de louro
2-3 dentes de alho
sal
pimenta preta moída
vinho branco

palitos (para enrolar)

PREPARAÇÃO
Na tábua esticar os bifes e sobrepor em cada, uma fatia de queijo, uma de fiambre e outra de queijo.
Salpicar com orégãos.
Enrolar da extremidade mais estreita para a mais larga e prender com 1 ou 2 palitos.
Repetir o procedimento para os restantes bifes.

Aquecer muito bem uma frigideira que tenha tampa ou caçarola antiaderente.
Dispor os bifes, sem qualquer gordura, para dourar, durante uns minutos.
Com uma pinça rodar os bifes para que ganhem cor de todos os lados.

Assim, que estiverem bem dourados e selados, acrescentar o fio de azeite e o louro.
Virar novamente os bifes de todos os lados.

Acrescentar os alhos laminados e temperar com sal e pimenta.
Quando os alhos começarem a ganhar cor, refrescar com um golpe de vinho e tapar a caçarola.
Ao fim de uns minutos, com a colher de pau, deslassar os sucos que ficam agarrados à caçarola e se for preciso acrescentar um pouco mais de vinho,

Deixar estufar uns minutos, para que os bifes cozinhem uniformemente por dentro.

Servir de imediato, retirando os palitos e regando com o molho.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Cortar ou pedir no talho para cortar, o peito de peru bem fino, para que se enrolem facilmente e cozinhem no interior;
- É importante usar uma frigideira ou caçarola com tampa para que os bifes no fim de levemente fritos no azeite, estufem no vapor, simulando o calor do forno e possam cozinhar por dentro;
- Para que os rolos ganhem uma boa cor deixá-los cozinhar de cada lado uns minutos antes de os virar. Pode ser preciso encostá-los uns aos outros ou à própria caçarola, para os segurar do lado a dourar;
- Não acrescento os dentes de alho logo no início para que não se queimem, assim, mais para o fim, deixam um aroma mais fresco.

BOLO DE IOGURTE E MAÇÃ

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Mais uma variação do Bolo de Iogurte (Everyday Yoghurt Cake), desta vez com maçã. E quem não gosta de um bolo com maçã?

A massa deste bolo já é bastante boa e com maçã fica ainda mais apetitosa e aromática.
A maçã altera um pouco a textura do bolo, deixando-o mais húmido. Ao coloca-la no topo, dispensa decorações.

As únicas alterações relativamente à receita já publicada é o acrescento da maçã e do tempo no forno, 15-20min. mais, pois as frutas tornam as massas mais húmidas e por isso mais lentas a assar.

Ótima sugestão para mandar/levar numa lancheira, a fruta assim já não oxida :)

Fiz assim...

BOLO DE IOGURTE E MAÇÃ


INGREDIENTES
Para forma redonda de 22cm de diâmetro
280g de farinha de trigo
250g de açúcar
1 colher (chá) de fermento em pó
1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/4 colher (chá) de sal fino
2 ovos
250ml de iogurte naturais (2x125ml)
180ml de óleo
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
6 maçãs médias

Para decoração:
1 colher de geleia
1 colher de água

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Untar uma forma de 22cm e forrar o fundo com papel vegetal.
Descascar as maçãs, cortar ao meio, retirar o centro e golpear cada metade em fatias com menos de 0.5cm, não as separando.

Numa taça grande misturar a farinha, o açúcar, o fermento, o bicarbonato e o sal.
Noutra taça mais pequena misturar bater os ovos e misturar o iogurte, o óleo e a baunilha.

Verter a mistura líquida sobre os ingredientes secos e envolver com a vara de arames ou espátula.

Colocar a massa na forma preparada.
Dispor as meias maçãs em roda, com as fatias cortadas para cima, calcando um pouco cada uma.
Levar ao forno cerca de 55min.-1h ou no teste do palito este sair seco.
Retirar do forno e deixar repousar 5min. antes de desenformar sobre o prato vulgar, retirar o papel vegetal e voltar a virar sobre o prato de servir.

Deixar arrefecer.

Colocar numa pequena taça de vidro a geleia e a água, levar ao microondas até aquecer bem e pincelar sobre o bolo.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao misturar os ingredientes líquidos aos sólidos não bater em demasia, apenas para ficar um pouco homogénea mas não completamente lisa, tal como se faz ao preparar muffins;
- Em vez de iogurte normal já experimentei substituir por iogurte grego e queijo tipo quark e fica igualmente bom e ainda mais aromático;
- Para além da baunilha a massa fica muito boa com raspa de limão, laranja ou tangerina;
- A metades da maçã golpeadas permitem uma boa decoração e ajudam a maçã a desidratar enquanto o bolo assa;
- Para mais fotos com o passo-a-passo ver a publicação original.

PÁ DE PORCO ASSADA COM CERVEJA E ALECRIM (SLOW COOKER)

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O tempo! O tempo dita muita coisa na nossa vida e claro, na nossa organização diária. Muitas vezes não há tempo para chegar a casa, no final do dia, e colocar a assar uma peça de carne no forno. Esta é uma ótima preparação para aqueles dias cansativos ou nos que servimos de táxi para as atividades das crianças :)

Esta sugestão é uma das que me facilitam a vida e muitas vezes para algumas refeições.
Preparo sempre carne a mais, aproveitando a peça ou o preço, e depois é só congelar as sobras para uma outra refeição reciclada (carne para rissóis, croquetes ou pasteis de massa tenra, empadão, carne guisada com massa, arroz de carne no forno ou não...).
Para além das sobras a vantagem está em chegar a casa e a refeição estar praticamente feita. Quer seja para um dia de semana (quase sempre), para um domingo (em que não apetece levantar muito cedo) ou para uma data mais festiva como a páscoa ou natal (em que há outros pormenores a ter em conta) esta preparação é sempre vencedora.

Quem diria que uma pá de porco com batatas assadas estará pronta em menos de 30min. num dia de semana!

As peças de carne que mais saborosas ficam assadas na panela de cozedura lenta, slow cooker, são realmente as mais baratas: pá de porco, perna de porco, entrecosto de porco, perna de peru... sempre com osso.

A carne assa nos seus próprios sucos, sem adição de gordura. Pelo contrário, perde gordura que pode ser removida depois no caldo, antes de o transformar num molho para servir.

Fiz assim...

PÁ DE PORCO ASSADA COM CERVEJA E ALECRIM


INGREDIENTES
2kg de pá de porco com osso
1 ramo de alecrim
200ml de cerveja
2 colheres (sopa) de vinagre de sidra ou de vinho branco
2 folhas de louro
1 haste de aipo ou ramo de ervas frescas
1 colher (sopa) de pimentão doce
sal grosso
pimenta preta

Para o molho:
1 colher (sopa) de farinha de trigo

PREPARAÇÃO
Colocar a pá de porco cortada a meio (pedir no talho que a golpeiem) na taça da panela juntamente com os restantes ingredientes.

Programar 9h-12h na temperatura baixa ou 5-6h na temperatura alta.

Retirar a carne.
Coar o caldo para uma caçarola, juntar a farinha e deixar ferver uns minutos para engrossar.

Servir com batatas assadas no microondas.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O tempo que a carne demora a assar está um pouco dependente do tempo que temos que ela asse. Pode ser escolhida a temperatura mais elevada da panela para assar do almoço para o jantar ou se a preparação terá de ser feita de manhã, então escolhe-se a temperatura mais baixa para que demore mais e esteja pronta ao jantar;
- Carnes com osso demoram um pouco mais do que as peças sem osso.

AMÊNDOAS DE SOBREMESA

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Para além do folar e dos ovos de chocolate, as amêndoas são incontornáveis nesta quadra. No entanto, ao contrário das outras iguarias as amêndoas caem sempre bem durante todo o ano.

Há dois tipos de amêndoas de Páscoa, tradicionalmente portuguesas, que me recordo de infância: as amêndoas lisa-cores, redondas, coloridas e... duras, deixadas pelo pároco durante a visita pascal e que ficavam esquecidas até ao ano seguinte, porque ninguém as comia, perdendo as cores; e as amêndoas de sobremesa, muito tradicionais, que eu comprava na pastelaria ao peso, ou que eram feitas pela minha mãe (tal como na versão com amendoim durante o resto do ano).

Muitas das amêndoas de sobremesa que hoje se compram embaladas fazem render o peso à custa do açúcar, tendo proporcionalmente muito mais açúcar que amêndoa.
Nesta versão o açúcar está reduzido ao mínimo fazendo sobressair o ingrediente principal, a amêndoa.

Tal como outras preparações e ingredientes, há modas, e estas amêndoas, por serem tradicionais e simples de preparação, são também preparadas em escolinhas e outras instituições, embaladas em sacos transparentes, amarrados com uma fita colorida, para angariação de fundos, podendo ser uma ótima ideia para presentear aqueles que nos são queridos, nesta quadra.
São uma boa ideia para cozinhar com os mais pequenos, com os devidos cuidados, na interrupção letiva da Páscoa.

Há um inconveniente, é que estas amêndoas são uma autêntica tentação, logo na quaresma que nos deveríamos ver livres destes pecados e saber-lhes resistir. Podem sempre considerá-las um teste à fé ;)

Fiz assim...

AMÊNDOAS DE SOBREMESA


INGREDIENTES
250g de miolo de amêndoa com pele
250g de açúcar
125ml de água
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 colher (sopa) de achocolatado
1 colher (sopa) de mel
1 colher (chá) de fermento em pó

PREPARAÇÃO
Torrar a amêndoa no forno, espalhada num tabuleiro, ou numa frigideira antiaderente, mexendo sempre para não queimar, durante alguns minutos. Reservar.

Pincelar um tabuleiro ou prato grande com um pouco de óleo.

Num pequeno tacho levar o açúcar e a água a ferver 5min., em lume médio.
Colocar a baunilha, o achocolatado e o mel e mexer.
Juntar a amêndoa, envolver e acrescentar o fermento.
Mexer constantemente, sem retirar do lume, até açucarar.

Verter no tabuleiro, espalhar e deixar arrefecer.

No fim de frio colocar num frasco, saco ou lata hermética.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A amêndoa pode ser torrada com alguma antecedência e no fim de bem fria guardada num saco ou caixa plástica;
- O achocolatado dá cor acastanhada às amêndoas e também sabor, mas não sobressai, pelo que passa ser ser reconhecido. O fermento em pó, ao espumar, ajuda na adesão do açúcar às amêndoas;
- Em vez do achocolatado e baunilha pode ser usada canela em pó;
- Podem ser feitas variações a esta receia usando a mesma quantidade de açúcar e de amêndoas, substituindo o açúcar branco por açúcar amarelo ou demerara...

PÃO DE ALHO E QUEIJO - ARTISAN BREAD

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Um pão de alho e queijo, mesmo quentinho para alegrar uma refeição.

De preparação rápida se for fã do Artisan Bread.
Esta massa rápida de se preparar, está sempre pronta no frigorífico e disponível para uma pizza, pão com chouriço, pão na frigideira, rolos de canela, tostas mistas, pão naan, para rechear ou para cobrir como na focaccia ou nesta sugestão.

Enquanto se prepara a refeição este pão é colocado no forno e fica pronto mesmo a tempo.
O único inconveniente é mesmo desviar o apetite do prato principal!

O fio de azeite no fundo da frigideira de ferro fundido, acaba por fritar o lar do pão, tornando-o ainda mais crocante.
Há para todos os gostos, para aqueles que adoram as bordas crocantes e para os que gostam do centro, mais macio, se bem que, aqui por casa, há sempre disputa pelas bordas do queijo mais estaladiço, sendo sempre poucas :)

Fiz assim...

PÃO DE ALHO E QUEIJO - ARTISAN BREAD


INGREDIENTES
Para a receita de Artisan Bread:
1 colher (sopa) de fermento biológico seco
1 colher (sopa) de sal grosso
700ml de água
1kg de farinha de trigo T65

Para a cobertura:
2 dentes de alho
pitada de sal grosso
azeite q.b.
200g de mistura de queijos (mozzarela, ilha, parmesão...)

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 200ºC.

Retirar do frigorífico massa de artisan bread do tamanho de uma toranja.
Untar uma frigideira de ferro ou outra que possa ir ao forno ou assadeira/pirex, com azeite e colocar mais um fio no fundo.
Colocar a bola de massa e esticar com as pontas dos dedos, ajudando com um pouco do azeite das bordas.

No almofariz esmagar os dentes de alho com o sal.
Juntar o azeite e mexer até obter uma pasta.

Espalhar esta pasta pela massa.
Cobrir com o queijo ralado.

Levar ao forno 20min. ou até o queijo estiver dourado e a massa assada.

Cortar na tábua e servir quente.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- À mistura de azeite e alhos pode juntar-se orégãos secos ou apenas colocá-los por cima do queijo, para um sabor a pizza;
- O sal grosso ajuda a esmagar os alhos no almofariz;
- Se forem usados queijos pouco salgados, como o mozzarela, pode salpicar o pão com flor de sal, antes ou depois de assado.

CHAO MIN DE FRANGO, GAMBAS E LEGUMES

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Pode parecer complicado, mas trazer um sabor asiático para a mesa de jantar é algo rápido, fácil e sobretudo permite aproveitar algumas sobras de outras refeições.
Os aromas ficam logo no ar!
É literalmente fastfood em casa.

Este, ou outro Chao min qualquer, inclui: três grupos de ingredientes - os vegetais, as proteínas e os noodles; e dois conselhos básicos - wok ou frigideira grande de saltear bem aquecida e antes de começar a cozinhar ter os ingredientes todos cortados e prontos para apenas ir juntando.

Fiz assim...

CHAO MIN DE FRANGO, GAMBAS E LEGUMES


INGREDIENTES
1 cebola picada
1 cenoura
1/2 curgete
3 tiras de pimento (vermelho e verde)
ervilhas de quebrar
0,5cm de gengibre
1 peito de frango
gambas descascadas
125g de massa chinesa com ovo (noodles)
1 fio de óleo
1 fio de óleo de sésamo
2 colheres (sopa) de molho de soja
1 colher (sopa) de molho de peixe

sementes de sésamo q.b.

PREPARAÇÃO
Picar a cebola.
Cortar a cenoura descascada em fatias longitudinais e cada fatia em losangos e os pimentos em pedaços.
Cortar a curgete longitudinalmente em quartos e depois em fatias de 1cm.
Cortar o peito de frango em cubos.

Cozer os noodles como indica a embalagem, al dente. Escorrer e passar por água fria. Reservar.

Num wok bem quente colocar o óleo e saltear a cebola.
Assim, que a cebola estiver transparente, adicionar o pimento a cenoura e o gengibre ralado.
Juntar o óleo de sésamo e deixar aquecer.
Acrescentar o frango e deixar cozinhar um pouco.

Juntar o molho de soja e o de peixe. Deixar aquecer,
Acrescentar as gambas, a curgete e as ervilhas de quebrar e envolver tudo.

Deixar cozinhar mais 1-2min. até todos os ingredientes estarem como desejado.

Acrescentar os noodles, envolver tudo.
Dispor num prato e polvilhar com as sementes de sésamo.

Servir de imediato.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Outras sugestões de ingredientes são: bife em tiras bem finas, cubos pequenos de carne de porco, lulas, ervilhas, rebentos de feijão mungo;
- Dos vegetais usados a cenoura é a mais rija, pelo que deve ser cortada em fatias finas para que não demore muito a cozinhar e os outros ingredientes fiquem cozinhados em demasia;
- O molho de peixe no frasco cheira muito mal, mas depois de cozinhado faz a diferença. Vale a pena usar;
- Para que o pimento não se estrague quando apenas preciso de 1-2 tiras, acabo por arranjar todo o pimento, cortá-lo em tiras e congelar. Estará sempre pronto a usar e sem desperdício;
- As gambas usadas embora tenham sido cozidas cá em casa, como sobraram de outra refeição, descasquei-as e também as congelei. Estarão sempre prontas para este prato ou uma omelete, pe.
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