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CONCHAS GRATINADAS COM DELÍCIAS DO MAR

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Muito reconfortante e muito saboroso. Há algo nas comidas de forno, nos gratinados, que não precisando de acompanhamento se tornam preparações bastante práticas para o dia-a-dia, ou para uma festa ou convívio, pois também é fácil de se transportar.
Melhor que tudo, é que as crianças adoram, seja pela forma das massas ou pelas delícias do mar.

Pode ser preparado com antecedência, em bonitos refratários individuais ou apenas num grande, como foi o caso.

Com uma simples salada verde, de rúcula, por exemplo, para contrastar o adocicado da massa com o apimentado das suas folhas, apresenta-se uma refeição rápida e prática. Pode ser acompanhada também de folhas de espinafres rapidamente salteadas em azeite, alho e sal, para que não murchem e mantenham a textura.

Esta sugestão é mais uma baseada na revista Cuisine at home (n.º 89) - Crab-Alfredo baked shells, a não perder.

Fiz assim...

CONCHAS GRATINADAS COM DELÍCIAS DO MAR


INGREDIENTES
250g de massa de conchas médias conchiglie
1 fio de azeite
1 cebola pequena picada
1/2 colher (chá) de noz moscada moída
200ml de natas (light)
1 tira de pimento vermelho picada
1/2 malagueta fresca (opcional) bem picada
100g de manteiga
100g de queijo parmesão ralado
4 colheres (sopa) de salsa picada
1 colher (chá) de pimenta preta moída
pitada de sal fino
1 colher (sopa) de sumo de limão
225g de delícias do mar em forma de lagosta

pão ralado q.b.
100g de queijo ralado (parmesão, mozzarella...)
salsa picada

PREPARAÇÃO
Cozer a massa al dente em água e sal. Escorrer mas reservar um pouco da água da cozedura. Reservar a massa.

Numa frigideira grande ou caçarola colocar o fio de azeite e deixar cozinhar em lume médio-baixo a cebola, até ficar transparente.
Temperar com a noz moscada e juntar as natas deixando levantar fervura.
Acrescentar o pimento, a malagueta (opcional) e a manteiga e deixar derreter, mexendo bem para unir.
Acrescentar o queijo, a salsa picada e a pimenta.
Cozinhar 10min até espessar um pouco.
Temperar de sal e juntar o sumo de limão e mexer rapidamente para não talhar.

Misturar as delícias do mar cortadas em rodelas, deixar cozinhar 1min.
Envolver bem a massa e dispor a mistura num refratário untado.
Polvilhar com o pão e o queijo ralados.

Levar ao forno a 180ºC até a superfície ficar dourada.
Servir de imediato polvilhando com salsa fresca picada e acompanhado com uma salada verde.

Rende para 4-6 pessoas.

 
 
 
 
 
 
 
 
 

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Antes de juntar as delícias do mar, se o molho de natas estiver um pouco seco juntar um pouco da água da cozedura da massa ou um pouco de leite e deixar levantar fervura novamente. O molho irá envolver toda a massa pelo que se for pouco líquido a massa ficará seca;
- As delícias do mar usadas são as que têm forma de lagosta (também chamadas de princesas do mar), não são as tradicionais enroladas em palito, por isso não se desfazem ao mexer e cozinhar, mantendo a forma como se de lagosta se tratasse;
- Se for preparado com antecedência, levar ao forno apenas antes de servir.

WAFFLES COM PEPITAS DE CHOCOLATE

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Bem deliciosos.
São uns simples waffles, rápidos porque não precisam de levedar, é usado fermento químico. As pepitas de chocolate fazem a diferença. A receita é do manual da máquina de waffles da KitchenAid. Usando esta máquina os waffles são bastantes altos e por ser giratória a massa distribui-se ficando as pepitas no centro, como se fosse um recheio.

Podem ser servidos simples ou com queijo fresco ou queijo creme, por exemplo, para contrastar com o chocolate.

No dia seguinte podem ir na lancheira para uma surpresa no lanche do recreio dos mais pequenos ou torrados para uma nova textura.

Esta é a sugestão de hoje, como não poderia deixar de ser neste 4.º aniversário do blogue, comemorando a primeira receita aqui deixada, que foi a de Bolachas de S. Valentim ou de outro dia qualquer, de laranja e limão, uns bons waffles também.

Fiz assim...

WAFFLES COM PEPITAS DE CHOCOLATE


INGREDIENTES
475g de farinha
30g de açúcar
1/2 colher (sopa) de fermento em pó
1/2 colher (café) de sal
1 colher (café) de canela (opcional)
4 ovos
400ml de leite
80g de manteiga derretida
200g de pepitas de chocolate meio-amargo

PREPARAÇÃO
Na taça da batedeira colocar a farinha, o açúcar, o fermento, o sal e a opção da canela.
Bater uns segundos apenas para misturar.

Juntar os ovos, o leite e a manteiga derretida.
Bater com a pinha, aumentando a velocidade até à máxima, 5min. até a massa ficar bem fofa.

Envolver nas pepitas de chocolate.

Colocar 3 pequenas conchas de massa na máquina de waffles pré-aquecida.
Deixar cozinhar 4min..

Retirar e deixar arrefecer sobre uma grelha.

Rende 6 waffles redondos, grande e altos.



(Na batedeira)

(Na bimby)


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Usando a bimby, à semelhança da versão normal, colocar os ingredientes secos e misturar 5seg./vel. 4. Juntar os ovos, leite e manteiga e bater 5min/vel. 4 com borboleta. Envolver no fim, numa taça, as pepitas de chocolate;
- Podem ser usadas raspas de laranja ou limão ou essência de baunilha, para aromatizar a massa;
- Podem ser congelados.

LEITE DE GALINHA

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Foi há muitos, muitos anos, era eu ainda uma criança, que experimentei esta bebida.
Sim, é uma bebida alcoólica, sim eu era uma criança, mas ninguém me obrigou a nada, pelo contrário, ninguém soube, fui eu que a preparei.

Foi talvez o nome da bebida que vi algures, provavelmente numa revista, que me suscitou a curiosidade.
Lembro-me que adorei, na altura repeti, sonhei com ela mas nunca mais a repeti.

Várias vezes me lembrei de a preparar novamente, mas... não sei porquê, nunca mais o fiz.

Leite de galinha (Hen's milk ou Lait de poule) é uma bebida alcoólica italiana preparada com leite e gemas de ovo, que inclui obviamente uma bebida alcoólica, rum, grogue, conhaque, brandy ou whisky.
Tem algo em comum com o norte-americano Eggnog, os ovos, a bebida alcoólica, mas este último costuma ser preparado também com natas e é servido fresco com noz moscada polvilhada no topo.
Uma vez que o leite de galinha é para ser bebido quente, preparam-se apenas as doses que serão consumidas, ao contrário do eggnog que pode ser preparado e servido fresco numa poncheira.

Este tipo de bebida é servida no inverno, nas noites frias ou nas de convívio (o eggnog é típico da ceia de natal). O leite de galinha tradicionalmente também é usada para curar constipações quando bebido antes de deitar ;)

Fiz assim...

LEITE DE GALINHA


INGREDIENTES
Para duas chávena:
1 gema
1 a 2 colheres (sopa) de açúcar
250ml de leite
1/2 vagem de baunilha ou 1 colher (chá) de extrato de baunilha
50ml de rum, grogue, conhaque, brandy ou whisky

PREPARAÇÃO
Bater com a varinha mágica a gema com o açúcar, até espumar.

Levar a ferver o leite com a baunilha. Retirar a vagem, se for o caso, e juntar o rum.

Verter lentamente o leite quente na gemada, batendo continuadamente com a varinha mágica.
No fim de acrescentar todo o leite bater mais um pouco para obter espuma.

Servir de imediato em chávenas de irish coffee.

Rende 2 chávenas.



NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Dependendo do gosto de cada um e da bebida alcoólica usada pode-se reduzir a quantidade de açúcar para metade, 1 colher (sopa);
- O uso do liquificador ou mesmo da bimby tem a vantagem de se poder continuar a bater as gemas com o açúcar enquanto se verte o leite quente. No entanto, para uma só dose a gemada fica "perdida" na lâmina.

ENTRECOSTO COM ALECRIM E POLENTA FRITA

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Já não é novidade que aprecio milho como acompanhamento. Desde os Waffles de milho e tomilho, Espigas de milho - Pãezinhos de milho, Pudim de milho doceà Polenta grelhada, que milho é sempre bem-vindo à mesa.

Esta versão da polenta é tradicional. A polenta pode ser preparada para ser servida à colherada ou mais firme, simples, gratinada com queijo mozzarella ou frita.
É um acompanhamento semelhante ao Milho frito açoreano, mas preparado com sêmola em vez de farinha de milho.

É muito bom quente, mas frio também é bom. Cortado bem fino e bem frito lembra as tiras de milho.
Melhor de tudo é que os miúdos adoram.

O entrecosto é o tradicional apenas mais aromático, com aroma a verão.

Fiz assim...

ENTRECOSTO COM ALECRIM E POLENTA FRITA


INGREDIENTES
Para o entrecosto:
1,5kg de entrecosto
sal grosso
pimenta preta moída
1 colher (sopa) de alecrim picado
1 colher (chá) de orégãos secos

Para a polenta:
500ml de água
125g de sêmola de milho (carolo de milho)
1 fio de azeite
sal
pimenta preta moída

óleo (para fritar)

PREPARAÇÃO
Numa caçarola colocar a água, sêmola de milho, azeite, sal e pimenta. Levar ao lume mexendo sempre com uma colher de pau, durante uns minutos. O milho estará cozinhado quando a massa desprender do fundo da caçarola.
Verter de imediato num pirex, alisar e deixar arrefecer.

Numa taça ou tabuleiro colocar o entrecosto e temperar com o sal, pimenta, fio de azeite e o alecrim. Massajar um pouco a carne para distribuir o tempero.
Deixar repousar 1h.

Aquecer bem o grelhador e assar o entrecosto.

Entretanto desenformar a polenta para uma tábua e cortar em palitos.
Aquecer o óleo e quando estiver bem quente fritar os palitos de polenta, poucos de cada vez.
Deixar dourar antes de virar.
Escorrer em papel absorvente.

Empratar e acompanhar com bróculos ou grelos cozidos ou salada verde.

 
 
 
 

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao fritar a polenta deixar dourar antes de virar, porque no óleo quente a polenta no início amolece um pouco e se for virada antes do tempo parte-se;
- O entrecosto pode ser temperado com outras ervas como o tomilho seco.

DOCE DE LIMÃO, CENOURA E MAÇÃ

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É um doce muito aromático, rápido e que serve de aproveitamento das cascas dos limões que abundam nesta altura.
A consistência e aroma lembra a inglesa orangemarmalade.
É ótimo para servir com tostas  ou como cobertura de waffles e panquecas.

A cenoura acrescenta uma cor à monotonia da casca de limão e a maçã faz puré para unir todos os ingredientes.

Fiz assim...

DOCE DE LIMÃO, CENOURA E MAÇÃ


INGREDIENTES
750g de cascas de limão picadas finamente
125g de cenoura
125g de maçã descascada
600g de açúcar

PREPARAÇÃO
Demolhar as cascas de limão picadas cobrindo-as com água, durante 2 dias, no frigorífico, trocando a água ao fim de 1 dia.

No dia de fazer o doce ralar ou picar a cenoura e a maçã.
Juntar à cenoura e à maçã, as cascas de limão bem escorridas num passador e o açúcar.
Levar a lume médio cerca de 30min. ou até obter a consistência desejada.

Verter em frascos esterilizados, tapar bem e inverter os frascos até arrefecer.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- As cascas de limão picadas resultaram de limonada feita na bimby. Se não for esse o caso então espremer o sumo e aproveitar as cascas (a parte branca e a amarela), cortando-as na tábua ou ralando-as;
- Se fizer o doce na bimby colocar a cenoura e a maçã primeiro e ralar 10seg./vel.5, só depois acrescentar o limão escorrido e o açúcar;
- Querendo um doce mais consistente, doce e duradouro pode usar o mesmo peso das cascas e frutas em açúcar, como na receita original da bimby;
- Podem ser acrescentados aromas ao doce, como gengibre fresco ralado, estrela de anis, pau de canela, vagem de cardamomo...
- Para testar a consistência desejada dos doces antes de os preparar colocar um pequeno prato no congelador. Quando estiver na dúvida se o doce atingiu a consistência desejada colocar uma pequena colher sobre o prato frio e testar, assim simula a consistência do doce quando frio.

BANANA BUTTERSCOTCH PUDDING

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Aroma e sabor de banana, combinado com uma calda de caramelo...
É delicioso.

Para quem gosta de bolo de banana tem aqui uma sugestão que não pode deixar de experimentar.
É uma boa desculpa para usar uma banana mais madura que ficou esquecida na fruteira.

É rápido de se fazer e a calda dá-lhe uma boa apresentação ao servir.
A receita é do do Bill Granger no seu programa Bill's Food.

Não lhe chamaria pudim de banana, tem textura de bolo húmido, mas na realidade até se pode desenformar e a calda derrama sobre ele. Mantive o nome original.

Fiz assim...

BANANA BUTTERSCOTCH PUDDING


INGREDIENTES
Massa:
85g de manteiga
1 banana esmagada
1 ovo levemente batido

250ml de leite

1 colher (chá) de extrato de baunilha
125g de farinha de trigo
pitada de sal
115g de açúcar
3 colheres (chá) de fermento em pó

Calda:
140g açúcar amarelo
85g de golden syrup
250ml de água a ferver

Acompanhamento:
gelado de baunilha

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Numa tigela colocar a manteiga e levar uns segundos ao micro-ondas até que derreter.
Acrescentar a banana e esmagar com um garfo.
Acrescentar o ovo e a baunilha e bater com  a vara de arames rapidamente apenas até ficar homogéneo.

Para um tigela peneirar a farinha, o sal, o açúcar e o fermento. Reservar.

Preparar a calda levando ao lume uma caçarola com todos os ingredientes desta até que ferva.

Combinar os ingredientes secos com a mistura da banana esmagada.

Colocar a massa num pirex ou refratário untado e alisar a superfície.
Verter a calda quente, com cuidado, sobre a massa.
Levar ao forno 30-40min. ou até que a massa esteja assada.

Servir o pudim morno ou frio acompanhando com a calda e uma bola de gelado de baunilha

 
 
 
 

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se em vez de uma banana precisar de gastar duas, use-as;
- Na ausência de golden syrup pode ser usado mel ou xarope de milho para um sabor mais neutro.

NINHO ROYAL DE CHOCOLATE E MORANGOS

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A combinação perfeita do chocolate, morangos e chantilly.
A gelatina de morango na cobertura dá-lhe frescura.

É um bolo de massa muito macia e húmida. É muito festivo.

A receita da massa do bolo é do Sunshine Cake do livro A guide to royal sucess in baking do fermento Royal, de 1942, a assar, no original, em forma de chaminé. Optei por assar numa forma de ninho, a do Bolo de Ouro.

Fiz assim...

NINHO ROYAL DE CHOCOLATE E MORANGOS


INGREDIENTES
Para o bolo:
1 e 1/4 chávenas (225g) de açúcar
6 colheres (sopa) de água fria
6 ovos
pitada de sal
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 chávena (140g) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento para bolos

Para a a cobertura e decoração:
1 saqueta de gelatina de morango
1 saqueta de chantilly
150g de chocolate (de leite, amargo ou misturado)
3 colheres (sopa) de leite frio
cobertura líquida de morango
morangos
fios de ovos
amêndoas de chocolate

PREPARAÇÃO
Com antecedência preparar a gelatina, seguindo as indicações da embalagem, mas apenas com 175ml de água quente e 175ml de água fria.
Colocar a gelatina na cavidade da forma de ninho ou num prato fundo.
Levar ao frigorífico até que fique sólida.

Numa caçarola misturar o açúcar e a água e deixar ferver até ponto assoprado forte (115ºC). Retirar do lume.
Bater as claras em castelo com o sal, e quando firmes verter em fio a calda quente, batendo em velocidade média até arrefecer.
Acrescentar a baunilha às claras.
Bater as gemas até ficarem esbranquiçadas e espessas e acrescentar à  mistura das claras.
Peneirar a farinha com o fermento e juntar à mistura anterior, com delicadeza.
Assar em forma de ninho untada, a 180ºC durante 45min..
Desenformar e deixar arrefecer.

Assim que o bolo estiver frio cortar em duas camadas.
Preparar o chantilly seguindo as indicações da embalagem.
Dispor a camada de baixo do bolo no prato de servir e barrar um pouco de chantily no bolo.
Espalhar fios da cobertura líquida de morango por cima do chantilly.
Cobrir o recheio com a outra camada de bolo.

Derreter o chocolate partido com o leite, no micro-ondas, em períodos de 30 segundos, mexendo bem entre o aquecimento.
Verter o chocolate nas laterais e margem do bolo.
Deixar arrefecer um pouco a cobertura de chocolate.

Barrar o interior da cavidade do ninho com chantilly.
Desenformar a gelatina virando a forma sobre um prato e colocando um pouco de água quente no interior da forma.
Colocar a gelatina solidificada por cima do chantilly na cavidade do ninho.

Com o restante chantilly no saco pasteleiro com bico estrelado enfeitar a margem da gelatina e a base do bolo.
Dispor os fios de ovos na base entre o chantilly e no centro do ninho.

Colocar os meios morangos na base do bolo e enfeitar com um morango no centro do ninho.

Levar ao frigorífico para refrigerar.

 
 
 
 

versão Ninho de Páscoa (com amêndoas no centro)

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Poderão ser usadas outras frutas e gelatina de outro sabor;
- Querendo simplificar a sugestão pode não cortar o bolo a meio, cobrindo-o e decorando apenas.

CREPE VAN GOGH - CREPE COM DOCE DE OVOS E PINHÕES

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É divinal.

A combinação do doce de ovos e o sabor resinoso dos pinhões é ótima. De todas as variações de crepes doces esta é a de que mais gosto.

Provei a primeira vez na Maison des Crêpes e fiquei fã incondicional, nunca mais experimentei outro quando ia a um shopping. Pena estas lojas terem fechado.

São sofisticados q.b. para terminar um belo jantar.

Fiz assim...

CREPE VAN GOGH - CREPE COM DOCE DE OVOS E PINHÕES


INGREDIENTES
folhas de crepes

Para o Doce de ovos:
200g de açúcar
1,5dl de água
6 gemas
1 ovo
pinhões
canela (opcional)

PREPARAÇÃO
Preparar os crepes, empilhar, tapar e reservar.

Preparar o doce de ovos levando ao lume numa caçarola a água e o açúcar até ferver 3 minutos ganhando ponto. Retirar do lume e deixar arrefecer uns minutos.

Bater as gemas com o ovo e misturar um pouco da calda em fio. Mexendo rapidamente. Juntar a mistura das gemas à calda, mexer e levar novamente ao lume para engrossar.

Se os crepes estiverem frios aquecer ligeiramente no micro-ondas.
Rechear com um pouco de doce de ovos e espalhar alguns pinhões.
Dobrar em quatro e cobrir com um pouco de doce de ovos e mais alguns pinhões.
Polvilhar com canela.

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- O doce de ovos pode ser preparado com antecedência e reservado no frigorífico para ser usado mais tarde. Também pode ser congelado, de preferência em doses pequenas que possam ser usadas para não descongelar a totalidade.
- As folhas de crepes também podem ser feitas com antecedência e mantidas empilhadas num prato e envolvidas em película aderente para que permaneçam macias e não sequem;
- Os pinhões podem ser ligeiramente torrados num frigideira quente, para ficarem ainda mais aromatizados, uma vez que o óleo das sementes torna-se mais fluido.

MINI-DONUTS DE LIMÃO COM MOLHO DE MORANGOS

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Muito bons para levar simples para o lanche da escola da garotada ou como pequeno-almoço, bem regados com o molho de morangos.

Este molho tem história, foi a primeira cobertura das panquecas que eu fazia ao lanche quando saía das aulas, na escola primária. A sugestão era da minha mãe. Outro recheio que também fazia era misturar manteiga com Milo ou Nesquik para obter um creme de chocolate em alternativa ao Tulicreme e à Nucrema.

Estes mini-donuts absorvem os sucos dos morangos que combinam lindamente com o limão.

Fiz assim...

MINI-DONUTS DE LIMÃO COM MOLHO DE MORANGOS


INGREDIENTES
Para os mini-donuts:
230g de farinha de trigo
125g de açúcar
1,5 colher (chá) de fermento em pó
125g de manteiga/margarina
1 ovo
180ml de leite
cascas de 2 limões picadas

Para o molho de morangos:
10 morangos
1 colheres (sopa) de mel

queijo fresco batido

PREPARAÇÃO
Misturar os ingredientes secos numa tigela. Reservar.

Noutra tigela colocar a manteiga e levar ao micro-ondas para derreter. Adicionar o ovo e bater e de seguida acrescentar o leite.
Verter esta mistura nos ingredientes secos. Misturar até ficar com a massa homogénea e adicionar as cascas de limão.

Pré-aquecer a máquina de donuts.
Colocar pequenas porções de massa nas cavidades da máquina de donuts. Deixar cozinhar.
Retirar cada donut e deixar arrefecer sobre uma grelha.

Para o molho esmagar os morangos num prato fundo, com um garfo, juntar o mel e esmagar um pouco mais.

Servir os donuts num prato regando com o molho e com uma colher de queijo fresco batido.

 
 

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Fazendo na bimby, primeiro derreter a manteiga, juntar o ovo, o leite e as cascas de limão e triturar. Acrescentar o açúcar, a farinha e o fermento e misturar um pouco mais até ficar com a massa homogénea.

PATANISCAS DE CASCAS DE BATATA COM MAIONESE DE ALHO

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Não é porque a vida se torna difícil que se deve começar a aproveitar alimentos. Mas é talvez devido a estes momentos que se dá valor ao desperdício, que não existia nas gerações anteriores.
Esta geração é a da embalagem, cada vez mais individual, do usa e deita fora, da insustentabilidade, do irracional e do desperdício ecológico e ambiental.

Da redução, reutilização e reciclagem, só mesmo a reciclagem pode um conceito novo, pois os dois primeiros faziam parte do dia-a-dia dos mais antigos, não porque se pensasse no ambiente mas porque se era racional, apenas isso.

O aproveitamento das cascas de batata nada tem de especial, até porque por vezes comemos batatas cozidas ou mesmo fritas com pele e batatas assadas a murro, também com pele obviamente.
Desde que bem lavadas, não há problema na sua utilização, se forem de origem biológica ainda melhor.
É uma forma de evitar o desperdício de alimentos.
A ideia surgiu num projeto social brasileiro - Mesa Brasil SESC, com a edição das brochuras "Livro de receitas: Boas formas para evitar o desperdício" em 2002 e "Receitas de aproveitamento integral dos alimentos" em 2003. A receita aparece também no livro "Cascas, Talos, Folhas e Outros Tesouros Nutricionais" de Alexandre Fernandes.

A consistência e sabor que as cascas de batata dão a estas pataniscas é semelhante ao uso da própria batata, com a vantagem de se poder numa refeição comer as batatas e noutra refeição as cascas das mesmas :D

A maionese de alho que acompanha as pataniscas pode ser usada para outro prato qualquer, é sugestão do chefe Henrique Sá Pessoa no seu ingrediente secreto e acompanhava a pita de peru.
  
Fiz assim...

PATANISCAS DE CASCAS DE BATATA COM MAIONESE DE ALHO


INGREDIENTES
Para as pataniscas:
2 punhados de cascas de batatas
2 ovos
280g de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de salsa ou coentros picados
1 colher (chá) de fermento em pó
sal
pimenta
óleo para fritar

Para a maionese de alho:
sumo de 1 limão
1 colher (chá) de mostarda de dijon
2 dentes de alho
folhas de salsa
óleo q.b.
sal
pimenta

PREPARAÇÃO
Cozer as cascas de batata até ficarem macias em água e sal.
Quando cozidas, escorrer e triturar até ficar homogéneo.
Acrescentar os ovos e misturar.
Juntar a farinha, a salsa, o fermento, sal e pimenta e bater um pouco.

Aquecer o óleo e fritar às colheradas.
Virar a meio da fritura, retirar e escorrer sobre papel absorvente.

Para a maionese colocar no copo da varinha mágica os alhos, o sumo de limão, a mostarda, o ovo e a salsa.
Triturar tudo com a varinha mágica. Na velocidade mais baixa adicionar o óleo gradualmente. até levantar.
Juntar o sal e a pimenta e bater um pouco mais.

Acompanhar as pataniscas com uma salada verde, com ou sem arroz branco e com a maionese de alho.

 
 
 

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Embora nos ingredientes se indique fermento, poderá omiti-lo, a massa ficará mais densa, mas poderá apreciá-la assim;
- Poderá preparar a massa das pataniscas na bimby, cozendo as cascas de batata, escorrendo, triturando com os ovos e a salsa e misturando os restantes ingredientes;
- Na maionese, para o alho perder a potência poderá cozê-lo previamente em leite;
- As pataniscas poderão ser acompanhadas com arroz de feijão caldoso.

DOCE DE GINJA

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Tal como no caso dos marmelos em que se faz a marmelada (aqui e aqui), não é aprazível comer ginjas cruas. É muito mais ácida que a sua prima direita, a cereja.
No entanto, dando-se as ginjeiras tão bem no nosso clima, as ginjas tiveram que ter aproveitamento, quer pela famosa ginjinha ou neste doce fantástico.

Não é um doce muito doce, para isso temos o de morango, figo..., é um doce com um grau de doçura q.b..
Também não acho necessário acrescentar qualquer aroma como o da canela ou cravinho porque já é bem aromático e mascararia o aroma natural da ginja.

Acompanha lindamente um queijo fresco ao lanche ou uma tosta ou torrada pela manhã.

Fiz assim...

DOCE DE GINJA


INGREDIENTES
600g de ginjas descaroçadas
450g de açúcar (250g de açúcar branco + 200g de açúcar gelificante)

PREPARAÇÃO
Lavar as ginjas, retirar o pedúnculo e descaroçar.

Colocar num tacho as ginjas e o açúcar e levar a lume médio cerca de 30min., mexendo de vez em quando. Manter o tacho semi-destapado.

Testar o ponto num prato frio.

Ainda bem quente colocar em frascos esterilizados, tapar e virar ao contrário.
Colocar os frascos na posição normal passado 1h ou no fim de frios.

 
 
 
 
 


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Não usando uma parte em açúcar gelificante usar a totalidade em açúcar branco adicionando 2 colheres (sopa) de sumo de limão;
- Para outras quantidades de fruta o peso do açúcar é de 75% do peso da fruta;
- Na bimby colocar as ginjas e os açúcares no copo e programar 30min, velocidade 2, varoma, com o copo medida inclinado para escapar o vapor;
- Para testar o ponto do doce colocar previamente um pequeno prato no congelador e quando se achar que o doce está no ponto verter uma pequena colher no prato. Como o doce arrefecerá depressa facilmente se observará como ficará quando totalmente frio;
- Se triturar o doce este ficará opaco, menos atraente.

FOCACCIA 4 ÀS - ALHO, AZEITE, ALECRIM E AZEITONA

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Uma entrada que foi sucesso, LFM para a próxima faço mais ;)
Pão e azeitonas! Entrada clássica. Se as azeitonas forem temperadas com azeite, alho e alecrim, melhor ainda.
Foram estes os aromas mediterrânicos que me inspiraram nesta focaccia.

A massa é basicamente a da Focaccia que fiz com azeitonas verdes e anchovas, apenas a deixei mais grossa para ficar mais fofa e acrescentei alho e azeite. A cobertura é simples, as focaccias querem-se simples, mas mais recheadas também são ótimas como a Focaccia de bacon e tomate cherry.

O sal na superfície também faz a diferença.

Fiz assim...

FOCACCIA 4 ÀS - ALHO, AZEITE, ALECRIM E AZEITONA


INGREDIENTES
Para a massa:
250ml de água
1 dente de alho
50ml de azeite
1 colher (chá) de fermento biológico seco
1 colher (chá) de sal
400g de farinha de trigo tipo 65

Para a cobertura:
500g de azeitonas pretas
azeite
flor de sal/sal grosso

PREPARAÇÃO
Amornar a água e triturar nela o dente de alho e o azeite.
Colocar numa tigela e juntar o fermento, o sal e a farinha.
Amassar até formar uma bola.
Polvilhar com farinha e deixar levedar 1h30/2h.

Esticar a massa num tabuleiro untado com azeite.
Cobrir com um fio de azeite que se espalha com os dedos.

Polvilhar com o alecrim bem picado.
Espalhar as azeitonas e calcar com o dedo indicador, toda a massa, inclusive as azeitonas, fazendo covinhas em filas na massa.
Polvilhar com o sal.

Levar ao forno a 180ºC cerca de 30min.

Retirar e untar ainda quente com um fio de azeite.
Deixar arrefecer antes de cortar.

 
 
 

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- A massa pode ser feita na máquina do pão ou na bimby. Na bimby aquecer a água 2min, 37ºC, vel. 1. Acrescentar o alho e o azeite e triturar 10seg., vel. 6. Juntar o fermento, o sal e a farinha e amassar 50seg. a 1min, vel. espiga. Polvilhar com farinha se a massa estiver húmida. Retirar a massa e deixar levedar tapado;
- Para descaroçar as azeitonas pode ser usado um descaroçador, mas ao calcá-las com a lâmina de uma faca larga na tábua, as azeitonas são rasgadas e o caroço sai facilmente. [uso uma pedra grande bem lavada para o efeito, prenda que me trouxeram do recreio da escola, numa mochila muito pesada!] Estando as azeitonas rasgadas a própria oleosidade da azeitona passa para a massa;
- É importante que a massa levede um pouco depois de esticada, mas o tempo de espalhar a cobertura, 15min, é suficiente;
- Ao untar com azeite a massa ainda quente a superfície da focaccia fica macia e brilhante;
- Querendo um aroma mais intenso a alho, usar dois dentes na massa em vez de um e depois de untar com azeite a focaccia quando esta sair do forno, passar com um dente de alho cortado pela superfície.

BOLO DE COURGETTE E COCO

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Mais um bolo com vegetais... dizem alguns.
É um bolo muito bom, doce q.b. e com uma textura densa mas macia e húmida.
Se não fosse pelo pintalgado verde não seria desvendado o segredo. Mas para isso também há solução, basta retirar a casca à courgette antes de a ralar ;)

Nesta altura em que as courgettes abundam vale a pena experimentar.

A versão original é baseada na receita Coconut Banana Bread do livro Cooking Light Comfort Food Cookbook que o The swans adaptou e que o The novice housewife alterou de banana para courgette. Foi-me dado a conhecer nesta última versão pelo Canela moída :)
A receita adaptada inclui cobertura glacê de rum e lima, que embora não tenha preparado indico junto com o bolo.

Fiz assim...

BOLO DE COURGETTE E COCO


INGREDIENTES
Para o bolo:
60g de manteiga
200g de açúcar
2 ovos
300g de courgette ralada
125g de iogurte natural (1 iogurte)
1 colher (chá) rum ou extrato de rum
1 colher (chá) de extrato de baunilha
50g de coco ralado
3/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de sal
280g de farinha de trigo

Para a cobertura:
180g de açúcar em pó
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 colher (chá) de rum ou extrato de rum
3 colheres (sopa) de sumo de lima
leite q.b.
coco ralado
raspa de lima

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 180ºC e untar ou passar desmoldante numa forma de bolo inglês.
Ralar a courgette.

Na taça da batedeira juntar a manteiga amolecida com o açúcar e bater um pouco.
Adicionar os ovos, um de cada vez.

Adicione a courgette, o iogurte, o rum e a baunilha. Bater com a colher de pau até estar bem misturado.
Juntar o coco e os restantes ingredientes secos, mexer até estar incorporado mas não mexa demasiado. Nivelar a massa na forma e levar ao forno por cerca de 1 hora ou até que o palito sair seco.
Deixar arrefecer por 10min. na forma.
Desenformar para um prato de servir.

Para a cobertura misturar numa tigela o açúcar, o rum, a baunilha e o sumo de lima. Mexer até ficar macio, sem grumos. Se for preciso usar um pouco de leite para obter a textura desejada.
Tostar o coco ralado.

Verter no bolo a cobertura e espalhar o coco ralado tostado e a raspa de lima.

 

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Para ralar a courgette, antes, retirar os topos e as sementes se existirem. Se quiser manter o anonimato da courgette retirar também a casca. Ralar a courgette num ralador de dentes grossos;
- Em vez do rum ou do extrato de rum, pode ser usada raspa de lima ou limão;
- Ao tostar o coco vigiar o processo pois ele queima facilmente.

PEIXINHOS DA HORTA SALOIOS

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Poderiam ser chamados de Pataniscas de feijão verde, pois o formato é semelhante, mas resultaram de simplificar os tradicionais Peixinhos da horta, fritos segurando 2 vagens de cada vez e passando pela polme.

Ficam mais grossos que os clássicos pois o feijão é cortado em pedaços e fritos à colherada.
A sugestão vi ao folhear uma revista mas não fixei qual

São bons ainda quentes mas ótimos já frios e no dia seguinte não perdem nada em sabor.
Não podem faltar num piquenique de verão, por isso faço o dobro das doses indicadas.

Fiz assim...

PEIXINHOS DA HORTA SALOIOS


INGREDIENTES
350g de feijão verde
3 ovos
sal
pimenta
1 colher (sopa) de azeite
1dl de água gaseificada
200g de farinha

óleo (para fritar)

PREPARAÇÃO
Retirar o fio das vagens de feijão verde usando o descascador de cenouras.
Cozer as vagens em água e sal.
Escorrer, deixar arrefecer um pouco e cortar na tábua em pedaços de 2-3cm.

Fazer a polme batendo numa tigela os ovos, o azeite, o sal e a pimenta.
Acrescentar a água.
Juntar a farinha, mexer, mas não bater em demasia para não perder o gás da água.
Acrescentar o feijão verde cortado, envolvendo na polme.

Aquecer um pouco de óleo numa frigideira e com uma colher de servir deitar colheradas.
Fritar dos dois lados, retirar e escorrer sobre papel absorvente.

 
 
 

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo enriquecer em sabor estas pataniscas em vez de água gaseificada pode usar cerveja tal como uso nas Pataniscas de bacalhau.

GUACAMOLE

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Se o que pretende é uma entrada descontraída e prática de fazer, guacamole pode ser a solução.

Para amantes de abacate nada melhor.
A suavidade, cremosidade e untuosidade do abacate sempre me seduziu. Há no abacate algo de confortável, não sei bem explicar, até pela cor da polpa que varia gradualmente entre o verde e o amarelo.

Esta sugestão mexicana para dipar com umas tortilhas chips, consegue colocar bem dispostos os convivas. Pode ser acompanhada com umas margaritas ou cervejas normais ou com tequila.

Ótimo com pratos picantes porque ameniza a boca. Neste dia, aqui em em casa, acompanhou um Chili. Usei as malaguetas que a MO me deu ;)

Fiz assim...

GUACAMOLE


INGREDIENTES
1 abacate maduro grande
1 tomate maduro mas firme (ou 1 mão-cheia de tomates cherry)
1/2 cebola
1/2 malagueta fresca
1 fio de azeite
1 limão ou lima
5 hastes de coentros
sal
pimenta

PREPARAÇÃO
Cortar o tomate em pequenos cubos. Espremer o sumo apertando entre as mãos. Reservar.
Picar a cebola mesmo bem fina.
Picar a malagueta, sem as sementes, bem fina.

Cortar o abacate a meio, retirar o caroço e cortar a polpa, ainda dentro da casca, em cubos. Esmagar a polpa do abacate numa taça.
Acrescentar o tomate, a malagueta, o azeite e o sumo do limão.
Temperar de sal e pimenta.

Picar grosseiramente as folhas dos coentros e envolver na pasta de abacate.

Manter numa taça tapada no frigorífico até servir com tortilhas chips de milho.

 

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Querendo mais picante acrescentar mais malagueta;
- Também pode ser adicionado um dente de alho bem picado se for do agrado;
- A cebola dever ser bem picada para que não se sintam os cubos em demasia, para ir ao encontro do gosto de todos;
- Gosto de usar tomates cherry cortados em quartos e depois em 2 ou 3, porque estes têm um sabor mais marcante a tomate, são mais saborosos, mas outro tomate também fica bem. Podem ir com sementes mas convém apertar para retirar algum sumo e não diluir o guacamole.

ARROZ DOCE

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Só agora reparei que a receita de Arroz Doce não constava por aqui.
Prima direita do Arroz Doce é a Aletria e as mais afastadas são as Papas de carolo. O ingrediente principal muda, arroz, massa ou carolo de milho, mas os restantes ingredientes por serem semelhantes aproximam o sabor e o aroma.

É lógico que cada um tem a sua receita de arroz doce, com ou sem gemas, dependendo da região, mais cremoso ou mais seco, com algum aroma específico. Não aprecio o arroz doce seco, prefiro mais cremoso e de preferência com gemas, gostos são gostos. Achei interessante provar um prato de arroz doce com flor de laranjeira, típico de algumas regiões, ou mesmo anis.

O arroz doce faz parte daquele conjunto de doces tradicionais comunitários, travessas ou pratos grandes, onde todos se servem, ou mesmo porque é trocado entre famílias, havendo um espírito de partilha subjacente. Nalguns casamentos, em determinadas regiões do pais, o arroz doce é dado quando se entregam aos convites aos convidados. Queremos algo mais simbólico que isto?

Esta é a receita da família e porque muito a pedem, aqui fica ela para não me repetir tantas vezes :)

A decoração é fundamental, dedos habilidosos conseguem distribuir a canela em pó com se uma pintura se tratasse. Claro que decorei o arroz doce com a canela em pó, mas por lapso apaguei a foto, assim que conseguir nova aqui será posta.

Fiz assim...

ARROZ DOCE



INGREDIENTES
250g de arroz carolino
1l de água
2 cascas de limão
1 pau de canela (opcional)
1l de leite
2 colheres (sopa) de manteiga
250g de açúcar
5 gemas

canela em pó (para decorar)

PREPARAÇÃO
Numa panela juntar o arroz, a água, a casca de limão e o pau de canela (opcional) e levar ao lume para ferver.
Assim que começar a ferver baixar para lume fraco e deixar cozinhar até secar, sem agarrar ao fundo.
Juntar o leite e deixar levantar fervura em lume fraco.
Acrescentar a manteiga e o açúcar e manter em lume fraco.
Quando os bagos de arroz estiverem macios, retirar do lume e deixar arrefecer um pouco.
Retirar a casca de limão e pau de canela se for usado.

Numa tigela mexer bem as gemas e adicionar uma concha do arroz, mexer bem, juntar outra concha de arroz.
Juntar a mistura das gemas à panela com o arroz.
Mexer bem e levar novamente ao lume, sem parar de mexer, até engrossar e ficar cremoso.
Retirar do lume e colocar em taças, prato grande ou travessa.

Decorar com canela em pó, quando ainda quente.

Rende 2 travessas grandes pouco fundas.

 
 
 
 
 
NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Deixar cozinhar bem o arroz na água, até esta secar quase completamente. Depois de se juntar o leite e o açúcar o arroz apenas engrossa, já não coze o suficiente;
- Usando gemas de ovos caseiros a diferença é substancial, vale a pena usar;
- "Temperar" as gemas batidas com o arroz quente é importante para que estas não talhem quando adicionadas à mistura quente;
- Em vez de gemas há quem use um envelope de preparado instantâneo de pudim flã chinês ou de baunilha ou mesmo leite creme ou farinha custard;
- Decorar o arroz doce quando este estiver ainda quente para que a canela agarre à superfície.

MERENDEIRAS PARA O DIA DO BOLINHO

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Mais um Dia do Bolinho que não podia deixar de ser, com bolinho, desta vez Merendeira para o dia do bolinho.

Macias e saborosas. Não têm textura densa e emborrachada típica das merendeiras com batata. Aqui a quantidade usada permite elasticidade da massa.

As grandes cortam-se às fatias, as pequenas abrem-se ao meio e são perfeitas para rechear com fiambre e queijo e levar na lancheira.
Os aromas da canela, erva-doce e limão são os tradicionais desta época.

A quantidade indicada foi a que fiz para permitir distribuição aos que tocam a campainha e àqueles que visitamos neste dia. É sem dúvida um dia de partilha.

Fiz assim...

MERENDEIRAS PARA O DIA DO BOLINHO


INGREDIENTES
450g de margarina
750ml de água de cozer as batatas
12 ovos
500g de batata cozida
4 colheres (sopa) de fermento biológico seco
1 colher (sopa) de sal
2 colheres (sopa) de canela em pó
2 colheres (sopa) de erva-doce moída
raspa de 4 limões
3kg de farinha de trigo T65
1,2kg de açúcar
400g de amêndoas com pele
400g de nozes descascadas partidas
300g de sultanas

Para decorar:
1 ovo
1 colher (sopa) de água

PREPARAÇÃO
Numa caçarola levar ao lume a margarina para derreter.
Juntar à margarina a água e os ovos. Bater com a varinha mágica.
Juntar as batatas, o fermento, o sal, a canela, a erva-doce e raspa de limão e triturar com a farinha mágica até obter um creme liso.

Num alguidar colocar a farinha, abrir uma cavidade no centro e juntar os liquídos.
Amassar.
Juntar o açúcar e amassar um pouco mais.

Deixar levedar 1h.
Juntar os frutos secos, misturar bem na massa.
Polvilhar com farinha e deixar levedar mais 1h-1h30.

Enfarinhar a banca da cozinha.
Retirar porções de massa, tender em farinha e dispor sobre farinha na banca.

Aquecer o forno a 200ºC.
Colocar as merendeiras tendidas sobre tapete de silicone ou papel vegetal num tabuleiro.
Pincelar com o ovo batido com água.
Levar ao forno até dourarem, cerca de 30min (as pequenas) a 40min. (as maiores).

Retirar do forno e deixar arrefecer sobre uma grelha.

Rende cerca de 50 merendeiras médias.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na bimby: pulverizar a casca de limão, juntar a margarina e aquecer para derreter, juntar os ovos e a água e bater, juntar a batata cozida, sal, fermento, canela, erva-doce e triturar até obter creme liso. Misturar estes líquidos no alguidar com a farinha e seguir como no método tradicional;
- Congelam bem inteiras ou abertas a meio para descongelarem na torradeira :).

NUTLETS - ORESHKI - NOZES RUSSAS

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Bonitas e saborosas.
Oreshki significa em russo, pequena noz.

Provei estes doces típicos russos numa festa de aniversário e não demorei a querer fazê-los em casa.
Parece que na origem são muito comuns nas festas de aniversário e em casamento (uma boa analogia à união, neste caso de dois meios biscoitos com um creme bem doce).
São também frequentes noutros países como a Ucrânia por terem tido ocupação russa. Assim que me enviaram estes formas da Ucrânia foi mãos à obra.

A massa é areada crocante e o recheio é dulce de leche e uma meia noz, que até pode não ser usada.

Demoram um pouco a fazer, mas também se podem fazer com antecedência e rechear no dia, ou no dia anterior, e vale a pena. É sucesso garantido com as crianças gulosas.

Já tenho ideias para massas e recheios salgados ;)

Fiz assim...  

NUTLETS - ORESHKI - NOZES RUSSAS


INGREDIENTES 
Para a massa:
2 ovos
100g de açúcar
250g de manteiga ou margarina
1/4 colher (chá) de fermento em pó
1/4 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de vinagre
300g de farinha

Para rechear:
leite condensado cozido
manteiga (opcional)
miolo de noz

PREPARAÇÃO 
Numa tigela bater os ovos com o açúcar.
Acrescentar a margarina derretida, o fermento, o sal e o vinagre.
Juntar a farinha para unir e tornar a massa densa.

Dividir a massa em rolos e cada rolo em pequenas bolas do tamanho de avelãs.

Pré-aquecer a forma dos oreshki e pincelar com óleo.
Encher as cavidades da forma com as bolinhas de massa.
Fechar a forma e assar.
Virar a forma e continuar a assar.

Retirar as massas e deixar arrefecer numa tigela ou prato.

Rechear cada metade com leite condensado cozido e meia noz.
Juntar as duas metades.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- No recheio pode optar-se por bater 75g de manteiga na batedeira até ficar fofa e misturar 1 lata de leite condensado cozido. Não usei manteiga para tornar menos calórica a receita;
- Pode usar leite condensado já cozido ou simplesmente cozê-lo 30min. na panela de pressão (a partir do momento que o pipo começa a perder pressão) com as latas cobertas de água e com um esguicho de vinagre (para a panela não ficar preta). Para economizar podem-se cozer 2-3 latas de cada vez, pois estas não se estragam na despensa e estarão prontas a qualquer momento para uma Baba de camelo ou para barrar nuns crepes/panquecas ou waffles;
- Conservam-se 1 semana numa caixa plástica fechada. No verão colocar no frigorífico.

COSCORÕES COM AÇÚCAR E CANELA

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Bolo rei, filhoses e coscorões são a minha "santíssima trindade" da doçaria de natal.

Típicos de quase todo o país, os coscorões revestem-se de especificidades nas diferentes regiões. Claros ou escuros, curtos ou compridos, largos ou estreitos, com margens lisas ou recortadas, esticados ou enrolados, tiras simples ou com recortes pelo meio, de massas simples ou bem aromatizadas, cobertos com açúcar e canela ou com uma calda.
O que têm em comum é serem fritos, mas mesmo assim, ainda o podem ser em óleo, azeite ou banha!

Estes que apresento são de massa simples, uma massa em tudo semelhante à [dos pastéis de] massa tenra (onde geralmente não se escalda a farinha com a água a ferver e a manteiga é substituída por azeite), ficam apenas dourados e insuflados. O açúcar e canela dão o toque doce e a natal.

Cá em casa, juntamente com a fatias douradas (rabanadas) são doces de todo o ano, porque o natal é...

Fiz assim...

COSCORÕES COM AÇÚCAR E CANELA


INGREDIENTES
500ml de água
1/2 colher (chá) de sal grosso
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de banha de porco
casca de 1 limão
1kg de farinha
3 ovos
1 colher (sopa) de fermento em pó

açúcar e canela para polvilhar

PREPARAÇÃO
Levar a ferver a água com o sal, manteiga, banha e a casca de limão.

Numa tigela bater os ovos e misturar a farinha e o fermento.
Escaldar a farinha com a água a ferver.
Amassar muito bem até se obter uma massa lisa.
Deixar repousar 1h tapada, eventualmente no frigorífico.

Retirar uma porção de massa e esticar na pedra enfarinhada com o rolo da massa, até 3-4mm de espessura.

Cortar tiras finas com uma faca, disco da pizza ou carretilha e fritar em óleo quente.
Escorrer em papel absorvente e passar, numa taça, pela mistura de açúcar e canela.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Se não quiser tender a massa toda, reservar no frigorífico a bola de massa num saco plástico sem ar ou envolvida em película aderente, durante alguns dias;
- Fritar a massa fria e no fim do repouso deixa os coscorões com as típicas bolhas na superfície. Esticados e fritos logo após a terem sido amassados tendem a ficar mais massudos.

FILHOSES DE CENOURA

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Uma alternativa às filhoses de abóbora que não fica nada atrás das tradicionais.

São de cor laranja intenso, de massa mais densa mas muito macias e húmidas sem ficarem oleosas (o que é detestável nas filhoses ou em qualquer frito). Mantém-se macias nos dias seguintes e o açúcar ao dissolver-se contribui para que não sequem.

Muito fáceis de fazer, a massa pode ser batida à mão, mas a varinha mágica ou bimby tornam o processo mais rápido. Ao contrário das tradicionais de abóbora a massa não inclui fermento padeiro, pelo que não é necessário esperar que esta levede, sendo por isso de preparação mais rápida..
A receita foi-em dada pela SC ;) e desde então tem marcado a nossa mesa de natal e não só. Como adoro fritos doces, de vez em quando ao domingo, com alguma moderação, aparecem cá por casa e todos agradecem.

Fiz assim...

FILHOSES DE CENOURA


INGREDIENTES
1kg de cenouras descascadas
4 ovos
400g de açúcar
500g de farinha
1 colher (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (sopa) de aguardente

mistura de açúcar e canela (para polvilhar)

PREPARAÇÃO
Cozer as cenouras até estarem macias.
Numa taça grande colocar as cenouras cortadas em bocados e os ovos.
Triturar com a varinha mágica até se obter um puré liso.
Acrescentar os restantes ingredientes e continuar com a varinha mágica apenas até ficar homogéneo.

Pré-aquecer o óleo numa fritadeira ou caçarola funda.
Fritar colheradas de massa ajudando-a a sair passando o dedo indicador pela colher.
Virar as filhoses e retirar com uma espumadeira.

Escorrer sobre papel absorvente.
Passar pela mistura de açúcar e canela.

(do ano passado)

(deste ano)

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Na bimby cozer as cenouras descascadas e cortadas em pedaços. Escorrer. Juntar os restantes ingredientes e triturar em velocidade média alguns segundos;
- Nos dia seguinte, para ganharem novamente "vida" passá-las novamente por mistura de açúcar e canela.
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